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EXCLUSIVO: Em Tubarão, professora acusada de agredir crianças retorna para a sala de aula

Após a exposição do caso, a docente usufruiu de licença prêmio por três meses. À época, um processo administrativo foi instaurado contra ela; ainda sem definição. Os pais relatam insegurança em deixar seus filhos aos cuidados da mulher.
infosul

6 de novembro de 2023

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Foto: reprodução

Três meses após ter se afastado de suas funções no Centro de Educação Infantil Teresa da Silva Rosendo, no bairro Oficinas, em Tubarão, a professora efetiva acusada pelos pais de supostamente ter agredido alunos, retornou à sala de aula na última sexta-feira, dia 3 de novembro.

O caso foi denunciado com exclusividade pelo Portal Infosul no mês de agosto.

À época, em nota oficial enviada à reportagem, a Fundação Municipal de Educação enfatizou que a docente havia sido afastada e que um processo administrativo seria instaurado.

Entretanto, esse afastamento nunca aconteceu. Desde que o caso se tornou público, no dia 3 de agosto, a profissional passou a usufruir de licença prêmio.

Agora, de volta à sala de aula e sem uma definição do processo administrativo, diversos pais têm procurado o Portal Infosul para relatar que estão inseguros em deixar seus filhos aos cuidados da professora investigada.

“A professora estava afastada por estar gozando de licença prêmio, e não em virtude do processo administrativo, que inclusive não impede a professora de trabalhar, até que seja concluído”, argumentou Anete Dacoréggio Volpato Wilbert, atual diretora-presidente da Fundação Municipal de Educação.

Questionada sobre a coerência em deixar a profissional em questão retornar para a sala de aula antes da conclusão do processo e não em outra função, Anete se limitou em dizer: estamos avaliando junto ao setor jurídico e comissão.

Aos pais, por telefone, as justificativas sobre o retorno da referida professora são controversos com o que diz a Fundação. Para alguns, a unidade escolar teria informado que o processo havia sido encerrado e que nenhuma prova contra a professora foi apresentada.

“Até então, sabemos que o processo está em andamento e estamos aguardando a Secretaria de Gestão que acompanha o trâmite dos processos de sindicância e processos administrativos junto às comissões designadas para esses casos”, reforçou Anete ao Infosul.

DESDOBRAMENTOS

Depois da primeira matéria publicada pelo Portal Infosul, outros pais também procuraram a reportagem para denunciar mais supostos casos de agressões contra crianças na mesma unidade escolar. Relembre:

Matéria 01: Professora é afastada após denúncias de maus-tratos contra bebês em creche de Tubarão 

Matéria 02: Mais uma professora é afastada de creche de Tubarão; ela é suspeita de maltratar criança com autismo 

Matéria 03: Mãe expõe confissão de professora e detalha agressão sofrida pelo filho em creche de Tubarão

Além dos processos administrativos, todos os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil e Ministério Público.

Este último, inclusive, pediu à Prefeitura de Tubarão que fosse aberto um processo administrativo contra a diretora do CEI Teresa da Silva Rosendo, por suposta omissão nos casos denunciados. A investigação interna já foi iniciada.

Esse material é EXCLUSIVO do Portal Infosul, com apuração feita integralmente pela redação. A reprodução em outros veículos de imprensa não deve ser realizada sem prévia autorização.  

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EXCLUSIVO: Em Tubarão, professora acusada de agredir crianças retorna para a sala de aula

Após a exposição do caso, a docente usufruiu de licença prêmio por três meses. À época, um processo administrativo foi instaurado contra ela; ainda sem definição. Os pais relatam insegurança em deixar seus filhos aos cuidados da mulher.
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Três meses após ter se afastado de suas funções no Centro de Educação Infantil Teresa da Silva Rosendo, no bairro Oficinas, em Tubarão, a professora efetiva acusada pelos pais de supostamente ter agredido alunos, retornou à sala de aula na última sexta-feira, dia 3 de novembro.

O caso foi denunciado com exclusividade pelo Portal Infosul no mês de agosto.

À época, em nota oficial enviada à reportagem, a Fundação Municipal de Educação enfatizou que a docente havia sido afastada e que um processo administrativo seria instaurado.

Entretanto, esse afastamento nunca aconteceu. Desde que o caso se tornou público, no dia 3 de agosto, a profissional passou a usufruir de licença prêmio.

Agora, de volta à sala de aula e sem uma definição do processo administrativo, diversos pais têm procurado o Portal Infosul para relatar que estão inseguros em deixar seus filhos aos cuidados da professora investigada.

“A professora estava afastada por estar gozando de licença prêmio, e não em virtude do processo administrativo, que inclusive não impede a professora de trabalhar, até que seja concluído”, argumentou Anete Dacoréggio Volpato Wilbert, atual diretora-presidente da Fundação Municipal de Educação.

Questionada sobre a coerência em deixar a profissional em questão retornar para a sala de aula antes da conclusão do processo e não em outra função, Anete se limitou em dizer: estamos avaliando junto ao setor jurídico e comissão.

Aos pais, por telefone, as justificativas sobre o retorno da referida professora são controversos com o que diz a Fundação. Para alguns, a unidade escolar teria informado que o processo havia sido encerrado e que nenhuma prova contra a professora foi apresentada.

“Até então, sabemos que o processo está em andamento e estamos aguardando a Secretaria de Gestão que acompanha o trâmite dos processos de sindicância e processos administrativos junto às comissões designadas para esses casos”, reforçou Anete ao Infosul.

DESDOBRAMENTOS

Depois da primeira matéria publicada pelo Portal Infosul, outros pais também procuraram a reportagem para denunciar mais supostos casos de agressões contra crianças na mesma unidade escolar. Relembre:

Matéria 01: Professora é afastada após denúncias de maus-tratos contra bebês em creche de Tubarão 

Matéria 02: Mais uma professora é afastada de creche de Tubarão; ela é suspeita de maltratar criança com autismo 

Matéria 03: Mãe expõe confissão de professora e detalha agressão sofrida pelo filho em creche de Tubarão

Além dos processos administrativos, todos os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil e Ministério Público.

Este último, inclusive, pediu à Prefeitura de Tubarão que fosse aberto um processo administrativo contra a diretora do CEI Teresa da Silva Rosendo, por suposta omissão nos casos denunciados. A investigação interna já foi iniciada.

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