Segunda-feira, 13 de Maio de 2024
JORNALISMO COM
RESPONSABILIDADE
Layer 2
This is an empty menu. Please make sure your menu has items.

EXCLUSIVO: mais uma professora é afastada de creche de Tubarão; ela é suspeita de maltratar criança com autismo

O caso foi registrado no Centro de Educação Infantil Theresa da Silva Rosendo, no bairro Oficinas. Na última semana, outra docente foi denunciada por supostamente agredir bebês na mesma instituição.
infosul

11 de agosto de 2023

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Foto: divulgação | PMT

Mais uma professora foi afastada de suas funções no Centro de Educação Infantil Theresa da Silva Rosendo, em Tubarão, após suspeita de maus-tratos contra um aluno da instituição.

Desta vez, as agressões teriam ocorrido contra um menino de três anos, com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O nome da criança e também da professora serão preservados por questões legais.

Atenção: o caso em questão não tem relação com a matéria divulgada pelo site na última semana, onde uma outra docente foi afastada após denúncias de supostas agressões contra bebês.

Ao Portal Infosul, a mãe da criança, Mel Santos, disse que sempre teve uma relação de amizade com a profissional que cuidava de seu filho na creche. Porém, essa convivência foi abalada depois de perceber que a professora tratava o menino com indiferença.

“Soube que ela tinha iniciado o ensaio para uma apresentação julina. Fiquei super ansiosa; criei expectativas. Seria a primeira vez que eu ia ver meu filho dançando. Coisa de mãe. Um dia perguntei como ele estava nos ensaios e a professora disse que meu filho não ia dançar ‘porque ele ficava mais interessado na caixa de brinquedos’. Isso é inadmissível. Por lei, é dever do profissional incentivar que pessoas com TEA tenham interesse por outras atividades. Isso é inclusão. Ela simplesmente deixou meu filho de lado”, relata.

Mel destacou que procurou a direção da creche para relatar o ocorrido. Durante a conversa, inclusive, teria pedido à diretora que chamasse a professora para participar da reunião, mas a profissional alegou que a docente não estava disponível no momento.

“Depois, quando eu já estava em casa, tinha um áudio dela [professora] me falando um monte de desaforos. Ela xingava e dizia que eu não tinha noção do que havia feito; que foi apunhalada pelas costas; e que poderia ser demitida”, resumiu.

Nos dias seguintes, entretanto, as reclamações de que a criança estaria mordendo e beliscando os colegas passaram a ser frequentes.

“Era nítido que algo estava despertando essa agressividade no meu filho e desencadeando crises de choro nele. Todo dia a professora e as estagiárias reclamavam dizendo que ele tinha mordido, beliscado ou empurrado os coleguinhas. Até que uma vez, ao buscar ele, observei hematomas incomuns”, contou ela à redação.

Diante da suspeita, a responsável novamente procurou a diretora da creche. “Ela sempre foi bastante solícita comigo e me atendeu muito bem”, destacou. “Buscamos as imagens da câmera de segurança que tem na sala e o que vimos foi aterrorizante para qualquer mãe”, adiantou.

“Meu filho estava chorando bastante. Ao lado dele tinha uma outra criança que pegava o brinquedo dele. A professora, ao invés de apaziguar a situação, puxou ele pelo braço e levou até o banheiro. Uma auxiliar de sala, inclusive, acompanhou tudo. Não conseguimos ver o que ela fez com ele lá dentro, mas vimos que ela ficou curvada na porta. Depois, meu filho aparece molhado. Não sei o que ela fez. Sei que depois trocaram a roupinha dele. As imagens são bem fortes. Repito, eu não sei o que ela fez com ele lá dentro, mas seja o que for, é evidente que não foi correto. Eu quero justiça!”, exclamou a mãe.

Depois de assistir as imagens, Mel procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência contra a professora.

A creche e a Fundação Municipal de Educação (FME) não forneceram as imagens capturadas à mãe, que procura um advogado para atuar no caso. “Assisti as imagens na Fundação, mas eles não quiseram me passar. Afirmaram que somente com uma liminar. É fundamental que eu tenha essas imagens para comprovar tudo”, esclareceu.

Em nota, a Fundação Municipal de Educação (FME) destacou que a professora alvo das acusações era contratada no modo Admitida em Caráter Temporário (ACT), sendo, então, exonerada sob alegação de descumprimento do respectivo edital. A pasta não confirmou a data em que a docente teve o contrato rescindido.

A FME ainda pontuou as ações que estão sendo tomadas referente ao caso anteriormente divulgado pelo Infosul.

Confira a íntegra do posicionamento:

“A Fundação Municipal de Educação (FME) esclarece que na última segunda-feira, dia 31 de julho, encerrou o vínculo com uma professora contratada no modo Admitido em Caráter Temporário (ACT). O encerramento de contrato dela se deu em razão do item 10.23 do edital de processo seletivo que diz “o candidato contratado ficará em permanente avaliação de desempenho, e, caso seu aproveitamento não seja satisfatório, será rescindido seu contrato. Sobre a denúncia de possível maus tratos foi realizado a abertura do processo administrativo e encaminhado ao Ministério Público para averiguar os fatos.”

Participe do nosso grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/IXhqnkE5fa30TJd1Yu8IW7

Nos acompanhe também nas redes sociais: Instagram | Twitter | Facebook

Notícias Relacionadas

Colunistas

Luiz Henrique
Luiz Henrique
Astrologia
Luciellen Lima
Luciellen Lima
Inclusão
Caio
Caio Maximiano
Esporte
Marcele Bressane
Marcela Bressane
Psicologia

EXCLUSIVO: mais uma professora é afastada de creche de Tubarão; ela é suspeita de maltratar criança com autismo

O caso foi registrado no Centro de Educação Infantil Theresa da Silva Rosendo, no bairro Oficinas. Na última semana, outra docente foi denunciada por supostamente agredir bebês na mesma instituição.
infosul

11 de agosto de 2023

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Foto: divulgação | PMT

Mais uma professora foi afastada de suas funções no Centro de Educação Infantil Theresa da Silva Rosendo, em Tubarão, após suspeita de maus-tratos contra um aluno da instituição.

Desta vez, as agressões teriam ocorrido contra um menino de três anos, com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). O nome da criança e também da professora serão preservados por questões legais.

Atenção: o caso em questão não tem relação com a matéria divulgada pelo site na última semana, onde uma outra docente foi afastada após denúncias de supostas agressões contra bebês.

Ao Portal Infosul, a mãe da criança, Mel Santos, disse que sempre teve uma relação de amizade com a profissional que cuidava de seu filho na creche. Porém, essa convivência foi abalada depois de perceber que a professora tratava o menino com indiferença.

“Soube que ela tinha iniciado o ensaio para uma apresentação julina. Fiquei super ansiosa; criei expectativas. Seria a primeira vez que eu ia ver meu filho dançando. Coisa de mãe. Um dia perguntei como ele estava nos ensaios e a professora disse que meu filho não ia dançar ‘porque ele ficava mais interessado na caixa de brinquedos’. Isso é inadmissível. Por lei, é dever do profissional incentivar que pessoas com TEA tenham interesse por outras atividades. Isso é inclusão. Ela simplesmente deixou meu filho de lado”, relata.

Mel destacou que procurou a direção da creche para relatar o ocorrido. Durante a conversa, inclusive, teria pedido à diretora que chamasse a professora para participar da reunião, mas a profissional alegou que a docente não estava disponível no momento.

“Depois, quando eu já estava em casa, tinha um áudio dela [professora] me falando um monte de desaforos. Ela xingava e dizia que eu não tinha noção do que havia feito; que foi apunhalada pelas costas; e que poderia ser demitida”, resumiu.

Nos dias seguintes, entretanto, as reclamações de que a criança estaria mordendo e beliscando os colegas passaram a ser frequentes.

“Era nítido que algo estava despertando essa agressividade no meu filho e desencadeando crises de choro nele. Todo dia a professora e as estagiárias reclamavam dizendo que ele tinha mordido, beliscado ou empurrado os coleguinhas. Até que uma vez, ao buscar ele, observei hematomas incomuns”, contou ela à redação.

Diante da suspeita, a responsável novamente procurou a diretora da creche. “Ela sempre foi bastante solícita comigo e me atendeu muito bem”, destacou. “Buscamos as imagens da câmera de segurança que tem na sala e o que vimos foi aterrorizante para qualquer mãe”, adiantou.

“Meu filho estava chorando bastante. Ao lado dele tinha uma outra criança que pegava o brinquedo dele. A professora, ao invés de apaziguar a situação, puxou ele pelo braço e levou até o banheiro. Uma auxiliar de sala, inclusive, acompanhou tudo. Não conseguimos ver o que ela fez com ele lá dentro, mas vimos que ela ficou curvada na porta. Depois, meu filho aparece molhado. Não sei o que ela fez. Sei que depois trocaram a roupinha dele. As imagens são bem fortes. Repito, eu não sei o que ela fez com ele lá dentro, mas seja o que for, é evidente que não foi correto. Eu quero justiça!”, exclamou a mãe.

Depois de assistir as imagens, Mel procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência contra a professora.

A creche e a Fundação Municipal de Educação (FME) não forneceram as imagens capturadas à mãe, que procura um advogado para atuar no caso. “Assisti as imagens na Fundação, mas eles não quiseram me passar. Afirmaram que somente com uma liminar. É fundamental que eu tenha essas imagens para comprovar tudo”, esclareceu.

Em nota, a Fundação Municipal de Educação (FME) destacou que a professora alvo das acusações era contratada no modo Admitida em Caráter Temporário (ACT), sendo, então, exonerada sob alegação de descumprimento do respectivo edital. A pasta não confirmou a data em que a docente teve o contrato rescindido.

A FME ainda pontuou as ações que estão sendo tomadas referente ao caso anteriormente divulgado pelo Infosul.

Confira a íntegra do posicionamento:

“A Fundação Municipal de Educação (FME) esclarece que na última segunda-feira, dia 31 de julho, encerrou o vínculo com uma professora contratada no modo Admitido em Caráter Temporário (ACT). O encerramento de contrato dela se deu em razão do item 10.23 do edital de processo seletivo que diz “o candidato contratado ficará em permanente avaliação de desempenho, e, caso seu aproveitamento não seja satisfatório, será rescindido seu contrato. Sobre a denúncia de possível maus tratos foi realizado a abertura do processo administrativo e encaminhado ao Ministério Público para averiguar os fatos.”

Participe do nosso grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/IXhqnkE5fa30TJd1Yu8IW7

Nos acompanhe também nas redes sociais: Instagram | Twitter | Facebook