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Vereadores decidem acatar veto de programa de Combate às Drogas

infosul

2 de março de 2020

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Imagem: reprodução

Ainda nesta segunda-feira, 02, os vereadores de Tubarão discutiram o veto do Poder Executivo ao Projeto de Lei Ordinária de autoria também do parlamentar Douglas Antunes (MDB), que dispunha da exibição de vídeos educativos antidrogas nas aberturas de shows e eventos culturais no Município de Tubarão.

Analisado pela Procuradoria Geral da Cidade, o veto aponta que o PL deveria ser de autoria do Executivo e não do Legislativo. “Outrora, ao criar despesas a órgãos públicos municipais, indo muito além da criação e regulamentação da obrigatoriedade de vídeos educativos antidrogas nos eventos culturais do Município de Tubarão, acabou por se imiscuir, inevitavelmente, nas funções do Executivo”, diz parte da justificativa enviada à câmara.

Quando foi defender, o representante do MDB, Douglas Antunes, destacou que “O projeto aprovado por unanimidade e elogiado por alguns vereadores é de suma importância. O que aparenta é que as iniciativas do legislativo estão sendo todas vetadas. Eu me pergunto: que prejuízo esse projeto vai dar para o município?”, questiona. “Se houver dúvida, eu posso trazer uma lista de cidades onde o projeto está vigente”, continua. “Nós somos um Poder independente. São dois minutos apenas que podem salvar vidas”, conclui o autor.

Quem também se manifestou em favor do PL foi o vereador Dalton Marcon (PSD), que destacou o artigo 30 da Constituição Federal, onde diz que o Poder Legislativo é responsável pelas demandas locais. “Se acatarmos o veto, vamos ir contra o cidadão. Precisamos derrubar essa decisão do Executivo”, afirmou.

O líder de governo Alexandre Moraes (PSD), usou da tribuna para reconhecer a importância do texto, no entanto, concordou com o parecer jurídico apresentado pela Procuradoria Geral do Município, mas se colocou à disposição para construir o projeto em conjunto com Douglas Antunes (MDB). “Naquilo que não pudermos aprovar com pernas próprias, que tentemos com alternativas”, argumentou.

Após encerrada a discussão, atendendo ao pedido do parlamentar Dalton Marcon, o voto foi nominal. O veto foi aprovado por 10 votos contra 7 contrários.

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Ainda nesta segunda-feira, 02, os vereadores de Tubarão discutiram o veto do Poder Executivo ao Projeto de Lei Ordinária de autoria também do parlamentar Douglas Antunes (MDB), que dispunha da exibição de vídeos educativos antidrogas nas aberturas de shows e eventos culturais no Município de Tubarão.

Analisado pela Procuradoria Geral da Cidade, o veto aponta que o PL deveria ser de autoria do Executivo e não do Legislativo. “Outrora, ao criar despesas a órgãos públicos municipais, indo muito além da criação e regulamentação da obrigatoriedade de vídeos educativos antidrogas nos eventos culturais do Município de Tubarão, acabou por se imiscuir, inevitavelmente, nas funções do Executivo”, diz parte da justificativa enviada à câmara.

Quando foi defender, o representante do MDB, Douglas Antunes, destacou que “O projeto aprovado por unanimidade e elogiado por alguns vereadores é de suma importância. O que aparenta é que as iniciativas do legislativo estão sendo todas vetadas. Eu me pergunto: que prejuízo esse projeto vai dar para o município?”, questiona. “Se houver dúvida, eu posso trazer uma lista de cidades onde o projeto está vigente”, continua. “Nós somos um Poder independente. São dois minutos apenas que podem salvar vidas”, conclui o autor.

Quem também se manifestou em favor do PL foi o vereador Dalton Marcon (PSD), que destacou o artigo 30 da Constituição Federal, onde diz que o Poder Legislativo é responsável pelas demandas locais. “Se acatarmos o veto, vamos ir contra o cidadão. Precisamos derrubar essa decisão do Executivo”, afirmou.

O líder de governo Alexandre Moraes (PSD), usou da tribuna para reconhecer a importância do texto, no entanto, concordou com o parecer jurídico apresentado pela Procuradoria Geral do Município, mas se colocou à disposição para construir o projeto em conjunto com Douglas Antunes (MDB). “Naquilo que não pudermos aprovar com pernas próprias, que tentemos com alternativas”, argumentou.

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