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Situação dos indígenas será encaminhada ao Ministério Público

infosul

9 de janeiro de 2020

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Foto: PMT

A situação dos indígenas acomodados embaixo do viaduto do trevo de acesso principal à cidade de Tubarão foi discutida na tarde desta quinta-feira, 09, no Paço Municipal. Além do prefeito Joares Ponticelli, do vice Caio Tokarski e também do presidente da Câmara de Vereadores Jairo Cascaes, também estiveram presentes as principais entidades e lideranças ligadas à segurança pública.

Joares Ponticelli demonstrou preocupação com a situação. “É uma situação que me tira o sono; eu já vi, ninguém me contou, aquelas crianças no meio dos carros oferecendo produtos aos motoristas, isso não me deixa tranquilo”, explicou.

Segundo os dados atualizados apresentados pela Fundação Municipal de Desenvolvimento Social, são 10 adultos, seis crianças e duas adolescentes abrigados no local. De acordo com o resultado das abordagens realizadas pela pasta, além de comercializar artesanatos, os índios também pedem esmolas.

O local onde os indígenas estão é de responsabilidade federal, por essa razão, os representantes do Dnit foram questionados. No entanto, o engenheiro Ricardo Silveira, representante do órgão, disse que o Dnit não possui autoridade para atuar nessas situações. “O Dnit é um órgão de engenharia, de fiscalização e monitoramento das estruturas, e não de pessoas; não temos o conhecimento e nem a autoridade para atuar diretamente nesta situação. O que podemos, sim, e faremos, é apoiar, como órgão federal que somos, toda e qualquer ação que vise resolver esta situação, porém sempre dentro de nossa esfera de atuação”.

A situação sanitária também foi discutida. No entanto, o município nada pode fazer. A Funai protege os índios e dão à eles o pleno direito de se deslocarem para que façam o comércio de seus artesanatos. A situação dos que estão em Tubarão é ainda mais delicada. Por serem naturais de Nova Laranjeiras, no Paraná, só a Funai de lá pode atuar.

Sendo assim, todos os pontos levantados na reunião serão colocados em um documento oficial, assinado por todos os órgãos representados na reunião, e será encaminhado ao Ministério Público Federal para que intervenha junto à Fundação Nacional do Índio.

Participe do nosso grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/IXhqnkE5fa30TJd1Yu8IW7

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A situação dos indígenas acomodados embaixo do viaduto do trevo de acesso principal à cidade de Tubarão foi discutida na tarde desta quinta-feira, 09, no Paço Municipal. Além do prefeito Joares Ponticelli, do vice Caio Tokarski e também do presidente da Câmara de Vereadores Jairo Cascaes, também estiveram presentes as principais entidades e lideranças ligadas à segurança pública.

Joares Ponticelli demonstrou preocupação com a situação. “É uma situação que me tira o sono; eu já vi, ninguém me contou, aquelas crianças no meio dos carros oferecendo produtos aos motoristas, isso não me deixa tranquilo”, explicou.

Segundo os dados atualizados apresentados pela Fundação Municipal de Desenvolvimento Social, são 10 adultos, seis crianças e duas adolescentes abrigados no local. De acordo com o resultado das abordagens realizadas pela pasta, além de comercializar artesanatos, os índios também pedem esmolas.

O local onde os indígenas estão é de responsabilidade federal, por essa razão, os representantes do Dnit foram questionados. No entanto, o engenheiro Ricardo Silveira, representante do órgão, disse que o Dnit não possui autoridade para atuar nessas situações. “O Dnit é um órgão de engenharia, de fiscalização e monitoramento das estruturas, e não de pessoas; não temos o conhecimento e nem a autoridade para atuar diretamente nesta situação. O que podemos, sim, e faremos, é apoiar, como órgão federal que somos, toda e qualquer ação que vise resolver esta situação, porém sempre dentro de nossa esfera de atuação”.

A situação sanitária também foi discutida. No entanto, o município nada pode fazer. A Funai protege os índios e dão à eles o pleno direito de se deslocarem para que façam o comércio de seus artesanatos. A situação dos que estão em Tubarão é ainda mais delicada. Por serem naturais de Nova Laranjeiras, no Paraná, só a Funai de lá pode atuar.

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