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Região Sul perderá mais de 20 mil empregos e R$ 6 bilhões/ano com a desativação do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda

infosul

7 de dezembro de 2020

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Foto: reprodução

Em comunicado aos colaboradores, a Engie Brasil Energia, detentora do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL), localizado no município de Capivari de Baixo, anunciou três possibilidades do futuro da operacionalidade do portifólio do grupo na região Sul.

A primeira delas seria a venda do CTJL, desde que exista um equilíbrio entre o risco e as condições financeiras apresentadas. Entretanto, essa possibilidade “embora continue aberta, parece ser cada vez mais improvável”, esclarece o documento.

Já a segunda alternativa se resume a uma solução que envolva o Poder Federal, e três exemplos de como isso pode ou poderia ocorrer são explicados. O primeiro é a devolução, em algum momento futuro, do Complexo à União. Outra opção não descartada seria a venda do CTJL para a Eletrobras. E, por fim, algum tipo de suporte do governo federal no sentido de viabilizar uma proposta de venda de um novo comprador, com menor solidez financeira, a exemplo de mineradoras, equilibrando os riscos.

No entanto, a opção mais viável no atual cenário é a desativação do complexo em um processo gradual, chamado de “Caso Base”. O início desse desmonte, neste caso, deverá ter início em dezembro de 2021, quando a gigante do setor de energia desativará a unidade 1 e 2 do Complexo Jorge Lacerda. Em 2023 a Engie deve descomissionar as unidades 3 e 4. No ano de 2025, caso o projeto siga esse calendário, a empresa encerrará suas atividades no campus sul, com a desativação da UTLB e UTLC.

“Continuaremos a dar total transparência a esse processo e manteremos todos informados sobre a evolução do projeto e a confirmação das fases subsequentes”, esclarece a nota assinada por Eduardo Sattamini, Diretor-presidente e de Relações com Investidores da Engie Brasil Energia.

CONSEQUÊNCIAS DA DESATIVAÇÃO DO COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA

O deputado federal Daniel Freitas (PSL), agendou uma audiência com o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para a próxima quarta-feira, dia 9, para falar sobre a desativação do Complexo em Capivari de Baixo.

“Vamos colocar o planalto nessa conversa. Não há como não se dar conta da importância que a atividade representa para Santa Catarina. Nosso trabalho agora é para que a Engie permaneça com atividades em Capivari de Baixo pelo menos até 2035. Uma saída brusca vai gerar marcas negativas em toda a economia do sul catarinense”, esclareceu o deputado ao 4oito.

Além da queda brusca na arrecadação dos municípios, em especial para a cidade de Capivari de Baixo, estima-se que a termelétrica gere mais de 20 mil empregos – diretos e não diretos – em toda a região sul de Santa Catarina cujo a mineração de carvão se faz presente.

“A Engie não tem mais interesse em operar na Jorge Lacerda, coração da cadeia produtiva do carvão. O encerramento das atividades da termelétrica significa o fechamento das minas, perda de postos de trabalho e, inclusive, o fechamento da ferrovia, que também depende da carga de carvão, além do encerramento da moagem de cinza da Votorantim, em Imbituba. Ao todo, serão perdidos, entre diretos e indiretos, 21 mil empregos e um montante de R$ 6 bilhões/ano para a economia da região Sul”, detalha o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, Fernando Luiz Zancan.

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Em comunicado aos colaboradores, a Engie Brasil Energia, detentora do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL), localizado no município de Capivari de Baixo, anunciou três possibilidades do futuro da operacionalidade do portifólio do grupo na região Sul.

A primeira delas seria a venda do CTJL, desde que exista um equilíbrio entre o risco e as condições financeiras apresentadas. Entretanto, essa possibilidade “embora continue aberta, parece ser cada vez mais improvável”, esclarece o documento.

Já a segunda alternativa se resume a uma solução que envolva o Poder Federal, e três exemplos de como isso pode ou poderia ocorrer são explicados. O primeiro é a devolução, em algum momento futuro, do Complexo à União. Outra opção não descartada seria a venda do CTJL para a Eletrobras. E, por fim, algum tipo de suporte do governo federal no sentido de viabilizar uma proposta de venda de um novo comprador, com menor solidez financeira, a exemplo de mineradoras, equilibrando os riscos.

No entanto, a opção mais viável no atual cenário é a desativação do complexo em um processo gradual, chamado de “Caso Base”. O início desse desmonte, neste caso, deverá ter início em dezembro de 2021, quando a gigante do setor de energia desativará a unidade 1 e 2 do Complexo Jorge Lacerda. Em 2023 a Engie deve descomissionar as unidades 3 e 4. No ano de 2025, caso o projeto siga esse calendário, a empresa encerrará suas atividades no campus sul, com a desativação da UTLB e UTLC.

“Continuaremos a dar total transparência a esse processo e manteremos todos informados sobre a evolução do projeto e a confirmação das fases subsequentes”, esclarece a nota assinada por Eduardo Sattamini, Diretor-presidente e de Relações com Investidores da Engie Brasil Energia.

CONSEQUÊNCIAS DA DESATIVAÇÃO DO COMPLEXO TERMELÉTRICO JORGE LACERDA

O deputado federal Daniel Freitas (PSL), agendou uma audiência com o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para a próxima quarta-feira, dia 9, para falar sobre a desativação do Complexo em Capivari de Baixo.

“Vamos colocar o planalto nessa conversa. Não há como não se dar conta da importância que a atividade representa para Santa Catarina. Nosso trabalho agora é para que a Engie permaneça com atividades em Capivari de Baixo pelo menos até 2035. Uma saída brusca vai gerar marcas negativas em toda a economia do sul catarinense”, esclareceu o deputado ao 4oito.

Além da queda brusca na arrecadação dos municípios, em especial para a cidade de Capivari de Baixo, estima-se que a termelétrica gere mais de 20 mil empregos – diretos e não diretos – em toda a região sul de Santa Catarina cujo a mineração de carvão se faz presente.

“A Engie não tem mais interesse em operar na Jorge Lacerda, coração da cadeia produtiva do carvão. O encerramento das atividades da termelétrica significa o fechamento das minas, perda de postos de trabalho e, inclusive, o fechamento da ferrovia, que também depende da carga de carvão, além do encerramento da moagem de cinza da Votorantim, em Imbituba. Ao todo, serão perdidos, entre diretos e indiretos, 21 mil empregos e um montante de R$ 6 bilhões/ano para a economia da região Sul”, detalha o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, Fernando Luiz Zancan.

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