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Marcele Bressane: Quando o passado não me deixa

Marcele Bressane

29 de março de 2021

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Imagem: reprodução

É unânime a fala que é necessário olharmos para a frente, olharmos o futuro. Aqueles clichês: viva o presente, viva olhando para a frente e não para o retrovisor. Ok, estão certos. Mas, e quando o passado não deixa? E, quando o que vivemos parece ser mais gostoso e empolgante do que o presente? Muitos de nós vivemos ainda às mágoas, os ressentimentos do passado e mesmo sabendo que não podemos, o passado ria da nossa cara e diz que queira ou não queira, ele é sua eterna morada. E isso pode ser por vários motivos: mortes de pessoas amadas, términos de relacionamentos, esperanças não realizadas. Pandemia. Ê saudade de um aglomero, né?

Igual a saudade. Como viver sem sentir a saudade? Como viver sem a angústia de algo que amamos e terminou? Como viver e olhar para a frente se o passado foi maravilhoso?

Não há respostas, meus amores. Na verdade, existe o viver. Não sei se conseguirás viver sem a saudades dos tempos passados, sem os relacionamentos que tanto querias em sua vida, só sei que ele não está mais ao seu lado, e precisas continuar vivendo, ou sobrevivendo. E como sobreviver? Simplesmente, um dia de cada vez! Um passo a passo. Acreditando que amanhã pode ser melhor. E isso é a mais pura verdade: acreditar!

Sei que de repente passaste por momentos maravilhosos no passado, mas quando começaremos a dar espaço para os outros momentos de agora. Nem sei se serão tão maravilhosos como os outros, ou tão inesquecíveis, mas sei que serão algo. Algo que valerá a pena ser vivido.

Então, bora lá. Pegue sua caixinha de memórias e coloque todas as saudades: pessoas, locais, histórias e certezas. Feche os olhos e viva cada uma dessas. Sinta tudo. Aquele último abraço, último suspiro, último pensamento. Respire cada uma dessas emoções. Respirou? Agora, feche a caixa, mas não passe a chave, simplesmente feche, para um dia quando a saudade apertar, você possa imediatamente abrir.

Mas após fechar, olhe para a frente. Não compare as memórias. As do passado podem ser melhores ou piores, não sei. Mas olhe, com olhar de criança que está indo descobrir o mundo. Com olhar de curiosidade, mas ao mesmo tempo ressabiado. E sempre carregue sua caixa de memórias, para todos os lados. Ela é essencial para não cometermos os mesmos erros, para não cairmos nos mesmos buracos, para sabermos aproveitar o que hoje sentimos tanta falta.

Olhe para o seu passado como uma cicatriz. Ela pode ser enorme. Gigante! Mas é uma cicatriz, uma história e você já passou, seu corpo já aguentou aquilo, aquela dor. És gigante. És maior que a cicatriz, por isso que podes deixa-la e olhar para o seu presente.

Se o seu passado não te deixa, está na hora de você deixa-lo.

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É unânime a fala que é necessário olharmos para a frente, olharmos o futuro. Aqueles clichês: viva o presente, viva olhando para a frente e não para o retrovisor. Ok, estão certos. Mas, e quando o passado não deixa? E, quando o que vivemos parece ser mais gostoso e empolgante do que o presente? Muitos de nós vivemos ainda às mágoas, os ressentimentos do passado e mesmo sabendo que não podemos, o passado ria da nossa cara e diz que queira ou não queira, ele é sua eterna morada. E isso pode ser por vários motivos: mortes de pessoas amadas, términos de relacionamentos, esperanças não realizadas. Pandemia. Ê saudade de um aglomero, né?

Igual a saudade. Como viver sem sentir a saudade? Como viver sem a angústia de algo que amamos e terminou? Como viver e olhar para a frente se o passado foi maravilhoso?

Não há respostas, meus amores. Na verdade, existe o viver. Não sei se conseguirás viver sem a saudades dos tempos passados, sem os relacionamentos que tanto querias em sua vida, só sei que ele não está mais ao seu lado, e precisas continuar vivendo, ou sobrevivendo. E como sobreviver? Simplesmente, um dia de cada vez! Um passo a passo. Acreditando que amanhã pode ser melhor. E isso é a mais pura verdade: acreditar!

Sei que de repente passaste por momentos maravilhosos no passado, mas quando começaremos a dar espaço para os outros momentos de agora. Nem sei se serão tão maravilhosos como os outros, ou tão inesquecíveis, mas sei que serão algo. Algo que valerá a pena ser vivido.

Então, bora lá. Pegue sua caixinha de memórias e coloque todas as saudades: pessoas, locais, histórias e certezas. Feche os olhos e viva cada uma dessas. Sinta tudo. Aquele último abraço, último suspiro, último pensamento. Respire cada uma dessas emoções. Respirou? Agora, feche a caixa, mas não passe a chave, simplesmente feche, para um dia quando a saudade apertar, você possa imediatamente abrir.

Mas após fechar, olhe para a frente. Não compare as memórias. As do passado podem ser melhores ou piores, não sei. Mas olhe, com olhar de criança que está indo descobrir o mundo. Com olhar de curiosidade, mas ao mesmo tempo ressabiado. E sempre carregue sua caixa de memórias, para todos os lados. Ela é essencial para não cometermos os mesmos erros, para não cairmos nos mesmos buracos, para sabermos aproveitar o que hoje sentimos tanta falta.

Olhe para o seu passado como uma cicatriz. Ela pode ser enorme. Gigante! Mas é uma cicatriz, uma história e você já passou, seu corpo já aguentou aquilo, aquela dor. És gigante. És maior que a cicatriz, por isso que podes deixa-la e olhar para o seu presente.

Se o seu passado não te deixa, está na hora de você deixa-lo.

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