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Luiz Henrique Martins Ribeiro fala sobre a saída do Tubarão

Caio Maximiano

17 de fevereiro de 2022

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Foto: CA Tubarão

Nesta semana, após quase três anos longe da mídia, o ex-presidente do Tubarão SPE e ex-sócio da K2 Soccer, Luiz Henrique Martins Ribeiro, voltou aos holofotes. Na última terça-feira (15), o advogado de 42 anos foi um dos responsáveis pela apresentação do projeto de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ao Rio Branco Esporte Clube, da cidade de Americana, em São Paulo. O clube está interessado em adotar o modelo empresarial e conta com o auxílio do Grupo Inver — empresa que Luiz Henrique faz parte atualmente — durante as etapas do processo.

Luiz Henrique foi entrevistado pela Rádio Inver, nesta quarta-feira (16), onde abriu o jogo sobre o motivo do seu afastamento do futebol por quase três anos. No bate-papo com o apresentador Bruno Valente, o ex-dirigente do Tubarão revelou que foi diagnosticado com Síndrome de Burnout – também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, que causa exaustão extrema, esgotamento e estresse – e depressão. Ele também conta os episódios que o levaram a deixar a presidência do clube tubaronense.

O Burnout e a depressão que o afastaram do mundo do futebol

O ex-presidente do Tubarão revela que descobriu o Burnout durante no fim de 2019, durante sua passagem pela presidência do clube. “Tive a oportunidade de atuar num clube de futebol de Santa Catarina, o Clube Atlético Tubarão, que me orgulho muito desse trabalho, dessa missão. Foi muito intenso, foi uma construção que eu me doei muito, levou muito do meu tempo, dos meus amigos. Muitos dias sem a minha família, meus amigos. Como eu gostava muito do que eu fazia e era prazeroso, muito divertido acima de tudo, a gente acaba se engajando de forma extrema nesse trabalho e esquecendo dos outros papéis da nossa vida. Eu me vi nessa situação em 2019, estava na função desde 2015. Além de ter os jogos, viagens no final de semana, eu tinha meu escritório de advocacia. Enquanto o pessoal do clube descansava, eu ia pro meu escritório. Em síntese, eu nunca descansava, não tinha um final de semana com a família ou com descanso, só em períodos que não havia jogos e competição”, relembra Luiz.

O ex-mandatário da equipe tubaronense também lembra como descobriu a doença. “Tudo isso foi somatizando e no final de 2019 eu descobri. Como eu identifiquei isso: eu estava muito explosivo, muito agressivo, em casa e com as pessoas com quem eu trabalhava. Eu não conseguia trabalhar numa jornada extensa. Trabalhava muito pouco. Ficava muito tempo no escritório, mas produzindo pouco tempo. Meu sono também estava conturbado e o sono é um sinal muito relevante dessa situação”, conta.

Luiz Henrique conta que o alerta sobre a Síndrome de Burnout veio de uma conversa com Joca Zapolli, na época sócio do Grupo Baltoro e que depois substituiu Luiz na presidência do Tubarão até o janeiro deste ano. “Um colega que trabalhava comigo, um amigo, o Joca, que depois se transformou em presidente do Tubarão, me alertou que eu devia procurar um psiquiatra e estudar essa situação e aí que me acendeu a fagulha. Eu tinha uma dor abdominal muito forte e depois fui descobrir que isso também era um sinal. Na minha primeira consulta com o psiquiatra, em 30 minutos, ele detectou que eu já estava em um estágio de depressão média. O Burnout gera os sintomas que desencadeiam uma depressão”, alerta.

Joca Zapolli substituiu Luiz Henrique na presidência do Atlético Tubarão SPE, em 2020. Foto: Divulgação

Logo após a descoberta da Síndrome de Burnout, Luiz Henrique Martins Ribeiro solicitou afastamento do cargo de presidente do Tubarão SPE em janeiro de 2020, um dia antes da estreia da equipe tubaronense no Campeonato Catarinense. Luiz conta que no início do tratamento contou com a ajuda de esposa, que é psicóloga. “Tive que sair de combate, sair do trabalho, por 70 dias. Foi o tempo de esfriar esse Burnout. Desconectei do celular do trabalho, do dia a dia de trabalho, de tudo. Foi muito difícil. Desde 2015 com muita intensidade, somatizando um ritmo muito acelerado”.

O ex-presidente relembra o fato de que não queria deixar o clube, as pessoas e todas as famílias envolvidas com o projeto “na mão”. O estopim para Luiz decidir deixar o Tubarão foi uma entrevista concedida para falar sobre o elenco para a temporada 2020. “Eu lembro que me perguntaram como seria o elenco, o que ia acontecer na temporada, eu já tive muita dificuldade de responder, concatenar as palavras, porque eu já estava começando a tomar medicação. Naquele eu dia eu falei que não ia conseguir e tinha que respeitar o que meu corpo estava dizendo. E foi o dia do ‘click’. Depois eu fui ver a entrevista e, realmente, eu cheguei a embaralhar a língua. Você vê que é um sinal claro”, lembra.

No fim de abril, durante a paralisação do Estadual em virtude da pandemia, Luiz Henrique renunciou ao cargo de presidente do Tubarão em comunicado feito através de suas redes sociais. Relembre a nota:

“Amigos e amigas do futebol, por motivo de saúde hoje renunciei ao cargo de diretor presidente do Tubarão.

Para quem nunca imaginou ser gestor de um clube de futebol, esta oportunidade foi de fato uma bela jornada.

Agradeço a todos que estiveram ao meu lado nesta caminhada. Todos! Um a um, desde meus sócios, todos os atletas que passaram pelo clube, treinadores, funcionários, patrocinadores, conselheiros, torcedores, membros da imprensa, dirigentes, colegas da SC Clubes, árbitros, autoridades, dentre outros que posso ter esquecido.

Eu teria muitas coisas a dizer e agradecer em razão desta intensa experiência que vivi, mas neste momento em que me retiro em definitivo do clube para cuidar da minha saúde e da minha família, a palavra correta é gratidão.

Saio com a certeza de que sempre dei o meu melhor dentro das minhas possibilidades. Obrigado a todos os amigos e amigas que fiz em razão do futebol!

Fecho este ciclo com a certeza de ter muito aprendido e contribuído com o futebol de Tubarão e de Santa Catarina.

Continuo firme na luta. Tubarão está e sempre estará no meu coração.

Forte abraço a todos!”

A passagem de Luiz Henrique pelo Tubarão: do céu ao inferno

Durante a gestão de Luiz Henrique Martins Ribeiro, a partir de 2016, quando a K2 Soccer assumiu o clube, o Peixe conseguiu excelentes resultados dentro e fora de campo. Dentro das quatro linhas, a equipe tubaronense voltou à disputar a elite do futebol catarinense, conquistou o título da Copa Santa Catarina, participou duas vezes da Série D e da Copa do Brasil e teve conquistas importantes nas categorias de base. Fora das quatro linhas, a expansão do Estádio Domingos Gonzalez e a profissionalização de todos os setores do clube também foram êxitos da passagem do ex-dirigente pelo clube.

Os planos ambiciosos, como por exemplo, estar na Série B do Brasileiro até 2025, começaram a ir por água abaixo em 2019. Mesmo com o alto investimento, o retorno dentro de campo não veio. A equipe fez péssima campanha no Catarinense e quase foi rebaixada e foi eliminado nas oitavas da Série D pelo São José e caiu para o Brusque na Copa Santa Catarina. Pouco tempo depois, Luiz Henrique deixou o cargo.

Após a troca de comando e com Joca Zapolli na presidência, a equipe tubaronense foi rebaixada no Estadual em 2020, fez uma campanha ruim na última Série D que disputou e não venceu nenhum jogo da Copa Santa Catarina, disputada no início de 2021 em função da pandemia. Na Série B do Catarinense, o clube amargou apenas o sexto lugar e não conseguiu o acesso. Atualmente, o clube é alvo de processos judiciais de funcionários, jogadores, ex-jogadores e fornecedores por salários atrasados, fato recorrente desde há pelo menos dois anos. Para a temporada 2022, Joca deu lugar à Roberto Minuzzi e o clube voltará à entrar em campo com o sub-20 a partir de 12 de março.

Tubarão tinha projetos ambiciosos como ampliação do estádio e Série B do Brasileiro até 2025. Foto: CA Tubarão
O presente de Luiz Henrique após período longe dos holofotes

Advogado e especializado em negócios esportivos pela ISDE, da Espanha, Luiz Henrique atualmente é um dos integrantes do Grupo Inver, uma holding gestora de investimentos, que participa do processo de reconstrução do Rio Branco. Através do Grupo Inver, Luiz voltou a se envolver com futebol na última semana, apresentando detalhes do processo da transição do modelo associativo para o empresarial (SAF) do clube paulista.

Embora esteja de volta ao futebol – envolvido na parte jurídica – Luiz afirma que não faz mais parte do quadro de sócios da Baltoro e que também não está mais envolvido nas ações do Tubarão há três anos. Ele ainda lamenta o fato de não ter se despedido dos amigos da Cidade Azul, mas afirma que já se sente pronto para fazer isso em breve. “Eu não tenho contato, participação, ação e relacionamento em nada do que acontece no Tubarão”, ressalta. O ex-presidente também demonstra sua torcida para que o clube dê a volta por cima. “Tenho muito carinho, torço para que tudo dê certo, por tudo que ajudei a construir. Assim como torço pelo futebol catarinense para que as coisas corram bem”, finaliza.

Luiz Henrique Martins Ribeiro participou de reunião para apresentar a SAF ao Rio Branco, de Americana-SP. Foto: Divulgação

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Foto: CA Tubarão

Nesta semana, após quase três anos longe da mídia, o ex-presidente do Tubarão SPE e ex-sócio da K2 Soccer, Luiz Henrique Martins Ribeiro, voltou aos holofotes. Na última terça-feira (15), o advogado de 42 anos foi um dos responsáveis pela apresentação do projeto de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ao Rio Branco Esporte Clube, da cidade de Americana, em São Paulo. O clube está interessado em adotar o modelo empresarial e conta com o auxílio do Grupo Inver — empresa que Luiz Henrique faz parte atualmente — durante as etapas do processo.

Luiz Henrique foi entrevistado pela Rádio Inver, nesta quarta-feira (16), onde abriu o jogo sobre o motivo do seu afastamento do futebol por quase três anos. No bate-papo com o apresentador Bruno Valente, o ex-dirigente do Tubarão revelou que foi diagnosticado com Síndrome de Burnout – também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, que causa exaustão extrema, esgotamento e estresse – e depressão. Ele também conta os episódios que o levaram a deixar a presidência do clube tubaronense.

O Burnout e a depressão que o afastaram do mundo do futebol

O ex-presidente do Tubarão revela que descobriu o Burnout durante no fim de 2019, durante sua passagem pela presidência do clube. “Tive a oportunidade de atuar num clube de futebol de Santa Catarina, o Clube Atlético Tubarão, que me orgulho muito desse trabalho, dessa missão. Foi muito intenso, foi uma construção que eu me doei muito, levou muito do meu tempo, dos meus amigos. Muitos dias sem a minha família, meus amigos. Como eu gostava muito do que eu fazia e era prazeroso, muito divertido acima de tudo, a gente acaba se engajando de forma extrema nesse trabalho e esquecendo dos outros papéis da nossa vida. Eu me vi nessa situação em 2019, estava na função desde 2015. Além de ter os jogos, viagens no final de semana, eu tinha meu escritório de advocacia. Enquanto o pessoal do clube descansava, eu ia pro meu escritório. Em síntese, eu nunca descansava, não tinha um final de semana com a família ou com descanso, só em períodos que não havia jogos e competição”, relembra Luiz.

O ex-mandatário da equipe tubaronense também lembra como descobriu a doença. “Tudo isso foi somatizando e no final de 2019 eu descobri. Como eu identifiquei isso: eu estava muito explosivo, muito agressivo, em casa e com as pessoas com quem eu trabalhava. Eu não conseguia trabalhar numa jornada extensa. Trabalhava muito pouco. Ficava muito tempo no escritório, mas produzindo pouco tempo. Meu sono também estava conturbado e o sono é um sinal muito relevante dessa situação”, conta.

Luiz Henrique conta que o alerta sobre a Síndrome de Burnout veio de uma conversa com Joca Zapolli, na época sócio do Grupo Baltoro e que depois substituiu Luiz na presidência do Tubarão até o janeiro deste ano. “Um colega que trabalhava comigo, um amigo, o Joca, que depois se transformou em presidente do Tubarão, me alertou que eu devia procurar um psiquiatra e estudar essa situação e aí que me acendeu a fagulha. Eu tinha uma dor abdominal muito forte e depois fui descobrir que isso também era um sinal. Na minha primeira consulta com o psiquiatra, em 30 minutos, ele detectou que eu já estava em um estágio de depressão média. O Burnout gera os sintomas que desencadeiam uma depressão”, alerta.

Joca Zapolli substituiu Luiz Henrique na presidência do Atlético Tubarão SPE, em 2020. Foto: Divulgação

Logo após a descoberta da Síndrome de Burnout, Luiz Henrique Martins Ribeiro solicitou afastamento do cargo de presidente do Tubarão SPE em janeiro de 2020, um dia antes da estreia da equipe tubaronense no Campeonato Catarinense. Luiz conta que no início do tratamento contou com a ajuda de esposa, que é psicóloga. “Tive que sair de combate, sair do trabalho, por 70 dias. Foi o tempo de esfriar esse Burnout. Desconectei do celular do trabalho, do dia a dia de trabalho, de tudo. Foi muito difícil. Desde 2015 com muita intensidade, somatizando um ritmo muito acelerado”.

O ex-presidente relembra o fato de que não queria deixar o clube, as pessoas e todas as famílias envolvidas com o projeto “na mão”. O estopim para Luiz decidir deixar o Tubarão foi uma entrevista concedida para falar sobre o elenco para a temporada 2020. “Eu lembro que me perguntaram como seria o elenco, o que ia acontecer na temporada, eu já tive muita dificuldade de responder, concatenar as palavras, porque eu já estava começando a tomar medicação. Naquele eu dia eu falei que não ia conseguir e tinha que respeitar o que meu corpo estava dizendo. E foi o dia do ‘click’. Depois eu fui ver a entrevista e, realmente, eu cheguei a embaralhar a língua. Você vê que é um sinal claro”, lembra.

No fim de abril, durante a paralisação do Estadual em virtude da pandemia, Luiz Henrique renunciou ao cargo de presidente do Tubarão em comunicado feito através de suas redes sociais. Relembre a nota:

“Amigos e amigas do futebol, por motivo de saúde hoje renunciei ao cargo de diretor presidente do Tubarão.

Para quem nunca imaginou ser gestor de um clube de futebol, esta oportunidade foi de fato uma bela jornada.

Agradeço a todos que estiveram ao meu lado nesta caminhada. Todos! Um a um, desde meus sócios, todos os atletas que passaram pelo clube, treinadores, funcionários, patrocinadores, conselheiros, torcedores, membros da imprensa, dirigentes, colegas da SC Clubes, árbitros, autoridades, dentre outros que posso ter esquecido.

Eu teria muitas coisas a dizer e agradecer em razão desta intensa experiência que vivi, mas neste momento em que me retiro em definitivo do clube para cuidar da minha saúde e da minha família, a palavra correta é gratidão.

Saio com a certeza de que sempre dei o meu melhor dentro das minhas possibilidades. Obrigado a todos os amigos e amigas que fiz em razão do futebol!

Fecho este ciclo com a certeza de ter muito aprendido e contribuído com o futebol de Tubarão e de Santa Catarina.

Continuo firme na luta. Tubarão está e sempre estará no meu coração.

Forte abraço a todos!”

A passagem de Luiz Henrique pelo Tubarão: do céu ao inferno

Durante a gestão de Luiz Henrique Martins Ribeiro, a partir de 2016, quando a K2 Soccer assumiu o clube, o Peixe conseguiu excelentes resultados dentro e fora de campo. Dentro das quatro linhas, a equipe tubaronense voltou à disputar a elite do futebol catarinense, conquistou o título da Copa Santa Catarina, participou duas vezes da Série D e da Copa do Brasil e teve conquistas importantes nas categorias de base. Fora das quatro linhas, a expansão do Estádio Domingos Gonzalez e a profissionalização de todos os setores do clube também foram êxitos da passagem do ex-dirigente pelo clube.

Os planos ambiciosos, como por exemplo, estar na Série B do Brasileiro até 2025, começaram a ir por água abaixo em 2019. Mesmo com o alto investimento, o retorno dentro de campo não veio. A equipe fez péssima campanha no Catarinense e quase foi rebaixada e foi eliminado nas oitavas da Série D pelo São José e caiu para o Brusque na Copa Santa Catarina. Pouco tempo depois, Luiz Henrique deixou o cargo.

Após a troca de comando e com Joca Zapolli na presidência, a equipe tubaronense foi rebaixada no Estadual em 2020, fez uma campanha ruim na última Série D que disputou e não venceu nenhum jogo da Copa Santa Catarina, disputada no início de 2021 em função da pandemia. Na Série B do Catarinense, o clube amargou apenas o sexto lugar e não conseguiu o acesso. Atualmente, o clube é alvo de processos judiciais de funcionários, jogadores, ex-jogadores e fornecedores por salários atrasados, fato recorrente desde há pelo menos dois anos. Para a temporada 2022, Joca deu lugar à Roberto Minuzzi e o clube voltará à entrar em campo com o sub-20 a partir de 12 de março.

Tubarão tinha projetos ambiciosos como ampliação do estádio e Série B do Brasileiro até 2025. Foto: CA Tubarão
O presente de Luiz Henrique após período longe dos holofotes

Advogado e especializado em negócios esportivos pela ISDE, da Espanha, Luiz Henrique atualmente é um dos integrantes do Grupo Inver, uma holding gestora de investimentos, que participa do processo de reconstrução do Rio Branco. Através do Grupo Inver, Luiz voltou a se envolver com futebol na última semana, apresentando detalhes do processo da transição do modelo associativo para o empresarial (SAF) do clube paulista.

Embora esteja de volta ao futebol – envolvido na parte jurídica – Luiz afirma que não faz mais parte do quadro de sócios da Baltoro e que também não está mais envolvido nas ações do Tubarão há três anos. Ele ainda lamenta o fato de não ter se despedido dos amigos da Cidade Azul, mas afirma que já se sente pronto para fazer isso em breve. “Eu não tenho contato, participação, ação e relacionamento em nada do que acontece no Tubarão”, ressalta. O ex-presidente também demonstra sua torcida para que o clube dê a volta por cima. “Tenho muito carinho, torço para que tudo dê certo, por tudo que ajudei a construir. Assim como torço pelo futebol catarinense para que as coisas corram bem”, finaliza.

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