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Governo do Estado amplia análise de amostras de água devido ao aumento de casos de doenças diarreicas

Apesar de casos serem geralmente leves, os grupos de maior risco como crianças e idosos podem ter sintomas agravados, principalmente a desidratação
infosul

18 de janeiro de 2023

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Foto: SECOM/SC

Devido ao aumento registrado no número de casos de doenças diarreicas agudas detectado nos municípios litorâneos do estado, as equipes técnicas das diretorias de Vigilância Epidemiológica e Sanitária e do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com os municípios, iniciaram o trabalho de análise das amostras de água de rios e do mar. O primeiro município a encaminhar material, nesta segunda-feira, 16, foi Piçarras.

A amostra foi recebida no Lacen e está em um trabalho minucioso de análise que passa por diferentes etapas. O processo começa pela coleta do material pela vigilância sanitária municipal, que é encaminhado ao laboratório, passa pelo processamento da amostra, finalizando com a análise de resultados. A testagem é feita para quatro vírus: Hepatite A, rotavírus, norovírus e adenovírus.

Além do município de Piçarras, outros nove irão encaminhar amostras para análise, sendo eles: Barra Velha, Penha, Navegantes, Porto Belo, Balneário Camboriú, Itapema, Bombinhas, Governador Celso Ramos e Florianópolis. Inicialmente as coletas serão feitas até 31 de janeiro, por meio de cronograma acordado entre a SES e os municípios.

Segundo a farmacêutica do Lacen, Marlei Debiasi, diversos testes estão sendo feitos, incluindo análise de água e amostra de fezes de pacientes. “Neste momento iniciamos uma nova etapa que é análise de água, mas para determinar a causa desse aumento nos casos é fundamental que as vigilâncias municipais estejam sensíveis aos problema e realizem as coletas e encaminhem aqui ao Laboratório”, explica.

Além da análise de água, o Lacen também tem recebido amostras de pacientes. Foram recolhidas 34 amostras até o momento. Sendo que 20 destas são de cidades litorâneas, um número considerado baixo para o volume de casos registrados.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, explica as principais causas das doenças diarréicas detectadas nessa época do ano. “É importante entender que essas doenças podem ter vários agentes, com diversas formas de transmissão, desde a ingestão de água e alimentos contaminados, como o contato com outras pessoas doentes. Mas as formas de se proteger são simples: cuidado redobrado com a qualidade, procedência e conservação da água e dos alimentos, buscar sempre locais balneáveis para realizar as atividades de lazer e manter a higienização frequente das mãos”, complementa.

Doenças diarreicas agudas

Detectadas principalmente nas épocas de temperatura mais altas do ano, seja pela dificuldade de conservação de alimentos, seja pela grande concentração populacional nas cidades de praia, as doenças diarreicas agudas (DDA) podem ser causadas por diferentes agentes como vírus, bactérias, fungos, sendo os mais comuns o rotavírus e o norovírus e a bactéria Escherichia coli.

Apesar de casos serem geralmente leves, os grupos de maior risco como crianças e idosos podem ter sintomas agravados, principalmente a desidratação.

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Devido ao aumento registrado no número de casos de doenças diarreicas agudas detectado nos municípios litorâneos do estado, as equipes técnicas das diretorias de Vigilância Epidemiológica e Sanitária e do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com os municípios, iniciaram o trabalho de análise das amostras de água de rios e do mar. O primeiro município a encaminhar material, nesta segunda-feira, 16, foi Piçarras.

A amostra foi recebida no Lacen e está em um trabalho minucioso de análise que passa por diferentes etapas. O processo começa pela coleta do material pela vigilância sanitária municipal, que é encaminhado ao laboratório, passa pelo processamento da amostra, finalizando com a análise de resultados. A testagem é feita para quatro vírus: Hepatite A, rotavírus, norovírus e adenovírus.

Além do município de Piçarras, outros nove irão encaminhar amostras para análise, sendo eles: Barra Velha, Penha, Navegantes, Porto Belo, Balneário Camboriú, Itapema, Bombinhas, Governador Celso Ramos e Florianópolis. Inicialmente as coletas serão feitas até 31 de janeiro, por meio de cronograma acordado entre a SES e os municípios.

Segundo a farmacêutica do Lacen, Marlei Debiasi, diversos testes estão sendo feitos, incluindo análise de água e amostra de fezes de pacientes. “Neste momento iniciamos uma nova etapa que é análise de água, mas para determinar a causa desse aumento nos casos é fundamental que as vigilâncias municipais estejam sensíveis aos problema e realizem as coletas e encaminhem aqui ao Laboratório”, explica.

Além da análise de água, o Lacen também tem recebido amostras de pacientes. Foram recolhidas 34 amostras até o momento. Sendo que 20 destas são de cidades litorâneas, um número considerado baixo para o volume de casos registrados.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, explica as principais causas das doenças diarréicas detectadas nessa época do ano. “É importante entender que essas doenças podem ter vários agentes, com diversas formas de transmissão, desde a ingestão de água e alimentos contaminados, como o contato com outras pessoas doentes. Mas as formas de se proteger são simples: cuidado redobrado com a qualidade, procedência e conservação da água e dos alimentos, buscar sempre locais balneáveis para realizar as atividades de lazer e manter a higienização frequente das mãos”, complementa.

Doenças diarreicas agudas

Detectadas principalmente nas épocas de temperatura mais altas do ano, seja pela dificuldade de conservação de alimentos, seja pela grande concentração populacional nas cidades de praia, as doenças diarreicas agudas (DDA) podem ser causadas por diferentes agentes como vírus, bactérias, fungos, sendo os mais comuns o rotavírus e o norovírus e a bactéria Escherichia coli.

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