A empresária tubaronense Camila Mendonça Marques, ré pela participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) entre os dias 1 e 8 de março. A sessão de julgamento será realizada por meio virtual.
Nos autos, ela é apontada como alguém que “insuflou a massa a avançar contra as sedes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, destruiu e concorreu para a destruição, inutilização e deterioração de patrimônio da União, fazendo-o com violência à pessoa e grave ameaça, emprego de substância inflamável e gerando prejuízo considerável”.
Camila foi presa em flagrante pela Polícia Federal no dia 8 de janeiro, dentro do Palácio do Planalto, enquanto vândalos destruíam o local.
No dia 20 do mesmo mês, ela teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. À época, o ministro Alexandre de Moraes justificou a decisão como sendo “para garantia da ordem pública e para garantir a efetividade das investigações”.
A empresária conquistou a liberdade provisória em 8 de março. Desde então, ela está em Tubarão, onde usa tornozeleira eletrônica e precisa cumprir exigências impostas pela Justiça.
Entre as exigências, precisa se apresentar semanalmente no Fórum, além de também estar impedida de usar redes sociais e sair de casa após às 22 horas.