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Setor de eventos permanece sem poder retomar atividades

infosul

22 de setembro de 2020

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Foto: reprodução

Há mais de seis meses a região têm enfrentado a pandemia do novo coronavírus. Milhares de pessoas já perderam seus empregos e alguns setores ainda não puderam retomar às atividades, como é o caso de quem depende, promove e comercializa eventos.

Em junho, a campanha o Infosul detalhou o anseio da categoria por respostas de amparo das Secretarias de Cultura da Amurel e Anrec. Após a veiculação da reportagem, uma reunião com a Administração Municipal de Tubarão foi viabilizada. Após o encontro, que teve a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Giovani Bernardo, um plano de retomada das atividades foi elaborado e entregue aos gestores.

Na mesma semana, em regime de urgência, a Câmara de Vereadores da Cidade Azul aprovou o Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo que tinha como objetivo liberar uma série de incentivos e linha de crédito para diversas categorias, entre elas os artistas.

À época, o prefeito Joares Ponticelli comentou o desejo da classe. “Trata-se de um setor que movimenta a economia da cidade e do qual muitas pessoas dependem para sobreviver, por isso vamos estudar e construir juntos uma alternativa de retorno”, defendeu.

Entretanto, a região da Amurel ficou impossibilitada de autorizar o retorno gradativo dessas atividades em virtude da classificação de risco indicada pelo Governo do Estado. Por vezes, os municípios da Região Lagunar, desde então, foram catalogados como GRAVE e GRAVÍSSIMO. Desta forma, de acordo com as determinações estaduais, os gestores locais não podem aprovar tal retorno.

“Na última semana o Governo do Estado liberou uma série de decretos que regulam as atividades econômicas, inclusive eventos, onde o município só pode se movimentar a partir de mudança no quadro de risco. Estamos no grave, precisamos melhorar essa classificação para poder mexer com os eventos. Mas estamos abertos para conversar”, explicou Giovani Bernardo.

De acordo com a Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina – SANTUR, estima-se que mais de 35 mil trabalhadores ligados diretamente ao setor foram prejudicados durante a pandemia – e continuam. A não realização desses eventos representa uma baixa de aproximadamente 15 mil novos postos de trabalho. Pelo menos R$ 1,5 bilhão a menos em geração de negócios, de acordo com os números de 2018/2019.

Manifestações

Ontem, terça-feira, dia 22, cerca de 500 manifestantes – entre eles, empresários, colaboradores, prestadores de serviços e artistas – seguiram em passeata na principal via central de Criciúma, a Avenida Centenário, reivindicando a volta gradativa da área de entretenimento no Sul de Santa Catarina.

Agora, o mesmo grupo pretende realizar o próximo ato de protesto em Laguna, na próxima sexta-feira, dia 25, fechando a BR-101. Para isso, é necessário a autorização da Polícia Rodoviária Federal. A concentração, se aprovada, iniciará às 14 horas.

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Há mais de seis meses a região têm enfrentado a pandemia do novo coronavírus. Milhares de pessoas já perderam seus empregos e alguns setores ainda não puderam retomar às atividades, como é o caso de quem depende, promove e comercializa eventos.

Em junho, a campanha o Infosul detalhou o anseio da categoria por respostas de amparo das Secretarias de Cultura da Amurel e Anrec. Após a veiculação da reportagem, uma reunião com a Administração Municipal de Tubarão foi viabilizada. Após o encontro, que teve a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico, Giovani Bernardo, um plano de retomada das atividades foi elaborado e entregue aos gestores.

Na mesma semana, em regime de urgência, a Câmara de Vereadores da Cidade Azul aprovou o Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo que tinha como objetivo liberar uma série de incentivos e linha de crédito para diversas categorias, entre elas os artistas.

À época, o prefeito Joares Ponticelli comentou o desejo da classe. “Trata-se de um setor que movimenta a economia da cidade e do qual muitas pessoas dependem para sobreviver, por isso vamos estudar e construir juntos uma alternativa de retorno”, defendeu.

Entretanto, a região da Amurel ficou impossibilitada de autorizar o retorno gradativo dessas atividades em virtude da classificação de risco indicada pelo Governo do Estado. Por vezes, os municípios da Região Lagunar, desde então, foram catalogados como GRAVE e GRAVÍSSIMO. Desta forma, de acordo com as determinações estaduais, os gestores locais não podem aprovar tal retorno.

“Na última semana o Governo do Estado liberou uma série de decretos que regulam as atividades econômicas, inclusive eventos, onde o município só pode se movimentar a partir de mudança no quadro de risco. Estamos no grave, precisamos melhorar essa classificação para poder mexer com os eventos. Mas estamos abertos para conversar”, explicou Giovani Bernardo.

De acordo com a Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina – SANTUR, estima-se que mais de 35 mil trabalhadores ligados diretamente ao setor foram prejudicados durante a pandemia – e continuam. A não realização desses eventos representa uma baixa de aproximadamente 15 mil novos postos de trabalho. Pelo menos R$ 1,5 bilhão a menos em geração de negócios, de acordo com os números de 2018/2019.

Manifestações

Ontem, terça-feira, dia 22, cerca de 500 manifestantes – entre eles, empresários, colaboradores, prestadores de serviços e artistas – seguiram em passeata na principal via central de Criciúma, a Avenida Centenário, reivindicando a volta gradativa da área de entretenimento no Sul de Santa Catarina.

Agora, o mesmo grupo pretende realizar o próximo ato de protesto em Laguna, na próxima sexta-feira, dia 25, fechando a BR-101. Para isso, é necessário a autorização da Polícia Rodoviária Federal. A concentração, se aprovada, iniciará às 14 horas.

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