Foi agendada para a próxima terça-feira, 20 de julho, às 14 horas, uma Assembleia Geral Extraordinária da Associação dos Policiais Penais e Agentes Socioeducativos de Santa Catarina (AAPSS/SC) em frente à Alesc, para discutir se a categoria vai ou não aderir a um movimento de protesto contra as medidas apresentadas pelo Governo do Estado referente a reforma previdenciária.
A classe exige uma contraproposta do Executivo, visto que não estão de acordo com o texto enviado para apreciação dos deputados. De acordo com a AAPSS/SC, caso o governo não se posicione, as unidades prisionais de Santa Catarina deixarão de receber novos detentos e o serviço de escoltas será cancelado. Além disso, processos judiciais serão suspensos e os canteiros de trabalho das empresas que atuam dentro dos presídios e penitenciarias serão fechados.
“As regras impostas não correspondem às medidas federais e não observa a isonomia de direitos entre todos da segurança pública. Estamos apenas pedindo a manutenção dos direitos e nada a mais”, explica o presidente da associação, Ferdinando Gregório.
O profissional também destaca o atual desgaste dos agentes com o baixo efetivo. “Os servidores não vão suportar a carga do sistema penal com estas regras da reforma. Só este ano, morreram 15 policiais penais – três por suicídios, sete por covid-19 e cinco por complicações cardíacas em razão do alto estresse da profissão. As unidades estão superlotadas e com poucos operadores trabalhando”, conclui.
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