Depois de duas semanas em greve, os professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina decidiram suspender o movimento temporariamente.
A decisão, entretanto, não significa que a categoria tenha aceitado a proposta feita pelo Governo do Estado, mas sim que voltará às salas de aula para fortalecer o movimento e retornar com a greve em 60 dias, caso o chefe do Executivo, Jorginho Mello, não atenda as exigências da classe.
Nesta semana, após o Tribunal de Justiça de Santa Catarina proibir o governo de demitir professores temporários e descontar os dias parados enquanto não houver análise do Judiciário sobre a legalidade da greve, o Estado propôs a antecipação do aumento do vale alimentação para R$ 25 por dia a partir de novembro de 2024; a aplicação de 1/3 da hora-atividade a partir de 2025; o lançamento de edital de concurso público em junho de 2024, com chamamento a partir de 2025; e estudos para avaliação de impactos, por grupo técnico das secretarias de Educação, Administração e Fazenda, para a descompactação da tabela salarial, mas os profissionais não aceitaram.