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Polícia Federal faz buscas na casa de Bolsonaro em operação contra dados falsos de vacina

O ex-presidente teve o celular apreendido; a fraude teria como objetivo burlar as regras dos EUA
infosul

3 de maio de 2023

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Foto: Reprodução/AFP

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira, dia 3 de maio, mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. O celular do ex-chefe do Planalto foi apreendido pelos agentes.

O órgão investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A Operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes dentro do inquérito das “milícias digitais”, que já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os possíveis beneficiados pela documentação forjada, estão Bolsonaro e o seu ajudante de ordens Mauro Cid Barbosa, além de suas esposas e filhas. Este último, inclusive, foi preso preventivamente na deflagração da Operação.

A suposta falsificação teria o objetivo de garantir a entrada de Bolsonaro e auxiliares nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória no país.

Em dezembro, a TV Globo apurou que nos sistemas do Ministério da Saúde constavam que Jair Bolsonaro e sua filha de 12 anos haviam tomado duas doses de vacina Pfizer. A primeira delas teria sido aplicada em 13 de agosto, no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias (RJ); enquanto a segunda dose teria sido aplicada em 14 de outubro, no mesmo estabelecimento de saúde.

Os dados, entretanto, foram excluídos no dia 27 de dezembro, exatamente uma semana após a veiculação da reportagem.

O ex-presidente sempre negou que teria se imunizado. Nesta manhã, ele reafirmou a fala. “Eu não tomei a vacina e ponto final”, disse ele, acrescentando que a Operação da Polícia Federal é uma tentativa de “criar um fato”.

Conforme divulgado pela Polícia Federal, os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

Abaixo, a relação dos presos:

– coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
– sargento Luis Marcos dos Reis, que era da equipe de Mauro Cid;
– ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros;
– policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial;
– militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro;
– secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Sousa Brecha.

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A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira, dia 3 de maio, mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. O celular do ex-chefe do Planalto foi apreendido pelos agentes.

O órgão investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A Operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes dentro do inquérito das “milícias digitais”, que já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os possíveis beneficiados pela documentação forjada, estão Bolsonaro e o seu ajudante de ordens Mauro Cid Barbosa, além de suas esposas e filhas. Este último, inclusive, foi preso preventivamente na deflagração da Operação.

A suposta falsificação teria o objetivo de garantir a entrada de Bolsonaro e auxiliares nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória no país.

Em dezembro, a TV Globo apurou que nos sistemas do Ministério da Saúde constavam que Jair Bolsonaro e sua filha de 12 anos haviam tomado duas doses de vacina Pfizer. A primeira delas teria sido aplicada em 13 de agosto, no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias (RJ); enquanto a segunda dose teria sido aplicada em 14 de outubro, no mesmo estabelecimento de saúde.

Os dados, entretanto, foram excluídos no dia 27 de dezembro, exatamente uma semana após a veiculação da reportagem.

O ex-presidente sempre negou que teria se imunizado. Nesta manhã, ele reafirmou a fala. “Eu não tomei a vacina e ponto final”, disse ele, acrescentando que a Operação da Polícia Federal é uma tentativa de “criar um fato”.

Conforme divulgado pela Polícia Federal, os agentes cumprem 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

Abaixo, a relação dos presos:

– coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
– sargento Luis Marcos dos Reis, que era da equipe de Mauro Cid;
– ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros;
– policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança presidencial;
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