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Patrícia Pozza: você sabe o que é a nomofobia?

infosul

25 de fevereiro de 2020

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Foto: reprodução

Esse termo interessante, na verdade, está relacionado ao inglês, e que significa ‘no mobile fobia’, ou seja, o medo der ficar sem o seu aparelho celular. Muitas pessoas têm esse medo, mas, o transtorno psicológico é percebido claramente quando se tem aquela pessoa apática, que se sente extremamente desconfortável, e apresenta angústia e ansiedade ao estar longe do seu aparelho celular.

Podemos, a partir desses sintomas, identificar a nomofobia. O tratamento indicado é com a terapia e, muitas vezes, necessário o uso medicamentoso, conforme acontece com muitos dependentes químicos.

Adolescentes entre 15 e 25 anos estão muito mais sujeitos a desenvolver essas características, até pela sua fase de desenvolvimento e toda a sua característica física.

O que fazer para evitar esse transtorno? Na verdade, as boas relações entre as pessoas são o melhor antídoto. Relações familiares em que a pessoa tenha um maior retorno de vínculo satisfatório são sempre as melhores formas de prevenção. Além disso, os vínculos bons de amizade e uma vida real de maior satisfação, a fim de que a pessoa não caia tanto no aspecto digital e virtual.

Desde abril de 2018, o Brasil já tem mais de um smartphone por habitante, o que facilita o uso demasiado e indiscriminado dos aparelhos, fatores que podem acabar gerando esse transtorno psicológico, o qual pode desencadear também doenças mentais, como a depressão e a ansiedade.

Há estudos na Universidade de Hong Kong, vinculados ao departamento de psicologia, que concluem que estudantes universitários sul-coreanos enxergavam smartphones, tablets e notebooks como parte de sua identidade, inclusive como extensão dos seus corpos. Quando a pessoa não consegue se comunicar utilizando um smartphone e apresenta essas características, é muito importante que essa pessoa seja alertada, e que você procure auxiliá-la no sentido de procurar um tratamento.

No Brasil, temos alguns lugares já especializados no tratamento de abusos em relação ao uso de smartphones. Temos o Hospital das Clínicas, em São Paulo, na PUC em São Paulo, também da Universidade Federal de São Paulo, e na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Embora esteja se expandindo rapidamente, é considerado um transtorno muito novo.

O Instituto Datafolha, em 2014, também verificou que 62,5 milhões de brasileiros tem acesso ao celular, e obviamente, isso facilita com que as pessoas estejam muito mais fazendo o uso. E esse uso, na maior parte das vezes, indiscriminado. Há dados de que 30% dos brasileiros tem relação abusiva com a internet, sendo que 10% dos brasileiros já são considerados viciados digitais.

Esse texto é de responsabilidade do autor e o espaço neste site é cedido ao mesmo. O Infosul não se responsabiliza pelas informações contidas aqui. Sugestões, críticas ou elogios podem ser enviados para o e-mail: redacao@portalinfosul.com.br.

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Esse termo interessante, na verdade, está relacionado ao inglês, e que significa ‘no mobile fobia’, ou seja, o medo der ficar sem o seu aparelho celular. Muitas pessoas têm esse medo, mas, o transtorno psicológico é percebido claramente quando se tem aquela pessoa apática, que se sente extremamente desconfortável, e apresenta angústia e ansiedade ao estar longe do seu aparelho celular.

Podemos, a partir desses sintomas, identificar a nomofobia. O tratamento indicado é com a terapia e, muitas vezes, necessário o uso medicamentoso, conforme acontece com muitos dependentes químicos.

Adolescentes entre 15 e 25 anos estão muito mais sujeitos a desenvolver essas características, até pela sua fase de desenvolvimento e toda a sua característica física.

O que fazer para evitar esse transtorno? Na verdade, as boas relações entre as pessoas são o melhor antídoto. Relações familiares em que a pessoa tenha um maior retorno de vínculo satisfatório são sempre as melhores formas de prevenção. Além disso, os vínculos bons de amizade e uma vida real de maior satisfação, a fim de que a pessoa não caia tanto no aspecto digital e virtual.

Desde abril de 2018, o Brasil já tem mais de um smartphone por habitante, o que facilita o uso demasiado e indiscriminado dos aparelhos, fatores que podem acabar gerando esse transtorno psicológico, o qual pode desencadear também doenças mentais, como a depressão e a ansiedade.

Há estudos na Universidade de Hong Kong, vinculados ao departamento de psicologia, que concluem que estudantes universitários sul-coreanos enxergavam smartphones, tablets e notebooks como parte de sua identidade, inclusive como extensão dos seus corpos. Quando a pessoa não consegue se comunicar utilizando um smartphone e apresenta essas características, é muito importante que essa pessoa seja alertada, e que você procure auxiliá-la no sentido de procurar um tratamento.

No Brasil, temos alguns lugares já especializados no tratamento de abusos em relação ao uso de smartphones. Temos o Hospital das Clínicas, em São Paulo, na PUC em São Paulo, também da Universidade Federal de São Paulo, e na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Embora esteja se expandindo rapidamente, é considerado um transtorno muito novo.

O Instituto Datafolha, em 2014, também verificou que 62,5 milhões de brasileiros tem acesso ao celular, e obviamente, isso facilita com que as pessoas estejam muito mais fazendo o uso. E esse uso, na maior parte das vezes, indiscriminado. Há dados de que 30% dos brasileiros tem relação abusiva com a internet, sendo que 10% dos brasileiros já são considerados viciados digitais.

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