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Operação Mensageiro: prefeito de Imaruí é condenado a mais de 22 anos de prisão

Decisão prevê reclusão, detenção, multa e perda do mandato, mas cabe recurso às instâncias superiores.
infosul

18 de dezembro de 2025

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Foto: divulgação

O prefeito de Imaruí, Patrick Corrêa (Republicanos), foi condenado a 22 anos e 10 meses de pena por crimes investigados no âmbito da Operação Mensageiro, que apura irregularidades em contratos de coleta de resíduos sólidos em municípios de Santa Catarina. A decisão foi proferida nesta quinta-feira, 18 de dezembro, pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

Do total da condenação, foram fixados 19 anos, quatro meses e cinco dias de reclusão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado, além de três anos e seis meses de detenção em regime semiaberto. O prefeito também foi condenado ao pagamento de multa de R$ 4,9 mil e à perda de R$ 150 mil, valor que será revertido ao Estado.

A sentença determina ainda a perda do mandato eletivo. No entanto, como a decisão não é definitiva e ainda cabem recursos, Patrick Corrêa permanece no cargo até o trânsito em julgado do processo, quando não houver mais possibilidade de contestação judicial.

Segundo o Ministério Público, o prefeito teria solicitado pagamento indevido de R$ 40 mil para autorizar a quitação de débitos da Prefeitura de Imaruí com a empresa Serrana Engenharia. As investigações apontam ainda a apreensão de R$ 10 mil em dinheiro durante a primeira fase da operação e o recebimento de repasses mensais de R$ 5 mil entre março de 2021 e maio de 2022, totalizando R$ 160 mil em vantagens ilícitas atribuídas ao agente público, acusações que são negadas pela defesa.

Em nota, os advogados de Patrick Corrêa informaram que irão recorrer da condenação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A defesa afirmou discordar dos fundamentos adotados na decisão e declarou confiança no reexame do caso pela instância superior, ressaltando que não fará outras manifestações além do que consta nos autos.

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Do total da condenação, foram fixados 19 anos, quatro meses e cinco dias de reclusão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado, além de três anos e seis meses de detenção em regime semiaberto. O prefeito também foi condenado ao pagamento de multa de R$ 4,9 mil e à perda de R$ 150 mil, valor que será revertido ao Estado.

A sentença determina ainda a perda do mandato eletivo. No entanto, como a decisão não é definitiva e ainda cabem recursos, Patrick Corrêa permanece no cargo até o trânsito em julgado do processo, quando não houver mais possibilidade de contestação judicial.

Segundo o Ministério Público, o prefeito teria solicitado pagamento indevido de R$ 40 mil para autorizar a quitação de débitos da Prefeitura de Imaruí com a empresa Serrana Engenharia. As investigações apontam ainda a apreensão de R$ 10 mil em dinheiro durante a primeira fase da operação e o recebimento de repasses mensais de R$ 5 mil entre março de 2021 e maio de 2022, totalizando R$ 160 mil em vantagens ilícitas atribuídas ao agente público, acusações que são negadas pela defesa.

Em nota, os advogados de Patrick Corrêa informaram que irão recorrer da condenação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A defesa afirmou discordar dos fundamentos adotados na decisão e declarou confiança no reexame do caso pela instância superior, ressaltando que não fará outras manifestações além do que consta nos autos.

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