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Marcele Bressane: Tomar ou não medicação?

Marcele Bressane

8 de fevereiro de 2021

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Foto: reprodução

Quem nunca tomou um remédio para dor de cabeça? Ou para aquela cólica que não passava? Todos esses remédios são aceitos e muuuito recomendados. Tanto que quando assistimos propagandas destas medicações, nem pensamos no que ela faz na nossa dor, só agradecemos por ela a retirar. Acho isso ótimo. Os remédios tem anos de pesquisa e muito estudo para conseguir ir diretamente na dor. Entretanto, quando se fala sobre antidepressivo, ansiolítico ou estabilizadores de humor, a conversa muda completamente! Não falamos, na verdade. Quem aqui conhece uma pessoa que toma um remédio para melhorar o seu psíquico? Ou que fale abertamente que toma. Isso é uma realidade em nosso país. Aí você deve pensar que realmente não tenham estas pessoas. Mas segundo a Organização Mundial de saúde (OMS), 5,8% da população brasileira tem depressão e 9,7% tem ansiedade. E a melhor forma de tratamento é psicoterapia e terapia medicamentosa para estes dois transtornos, entre outros. Ou seja, torço muito que todas estas pessoas estejam tomando seus medicamentos. Nesta mesma pesquisa, a OMS, apresentou os dados de 2016, no qual 61 859 brasileiros tomavam antidepressivo. É muita gente! E ainda não falamos sobre! É um tabu enorme cuidar da nossa saúde mental. Mas a melhora de vida das pessoas após tomar um antidepressivo ou ansiolítico é gigante!

Imagine você sentado numa tarracha. É mais fácil, tomar uma medicação para dor e continuar sentado na tarracha ou tomar uma medicação que fará você ter ânimo em levantar e tomar uma atitude em relação a tarracha, ou seja, a terapia combinada com a medicação? Acho que a segunda opção, né?

O mundo está sofrendo, todos sabem disto. Ansiedade, depressão, stress, baixa autoestima. Tantos sintomas que escutamos e temos como melhora-los. Desta forma, peço para você rever e olhar para estas medicações com mais amor, sabendo que elas melhoram. Se todos olharem assim, muitos irão tomar e melhorarão suas vidas e até você, se algum dia precisar, também pode.

E, vamos para alguns mitos de antidepressivos e ansiolíticos:

– “eles mudam a pessoa”. Nenhuma medicação tem este poder. Ela só irá diminuir alguns sintomas, como tristeza.

– “a pessoa não é ela mesma”. Nunca, ela continua igualzinha, só sem os sintomas da depressão ou da ansiedade

– “depois que tomar, vou sempre ficará bem”. Infelizmente, não. Após tomar vai ser mais fácil aprender a sentir todas as emoções, até a tristeza e ansiedade.

– “é caro”. Tem alguns caros, sim. Mas não todos. E, quanto você gasta com hamburguer por mês?

É isso, minha gente! Eu tomo antidepressivo desde 2018 e nunca mais vou largar meu comprimido diários. Tenho orgulho de contar minha história. Pois ele me faz muito bem. E você, quando irá perder este medo?

OBS: só tome antidepressivo e ansiolítico com a ajuda de um médico. Não se automedique! Doses e qual medicação é a melhor para você, será sempre responsabilidade do médico, não sua. Ele estudou e sabe o melhor. A nossa parte é só divulgar os benefícios destas medicações.

Participe do nosso grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/IXhqnkE5fa30TJd1Yu8IW7

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Quem nunca tomou um remédio para dor de cabeça? Ou para aquela cólica que não passava? Todos esses remédios são aceitos e muuuito recomendados. Tanto que quando assistimos propagandas destas medicações, nem pensamos no que ela faz na nossa dor, só agradecemos por ela a retirar. Acho isso ótimo. Os remédios tem anos de pesquisa e muito estudo para conseguir ir diretamente na dor. Entretanto, quando se fala sobre antidepressivo, ansiolítico ou estabilizadores de humor, a conversa muda completamente! Não falamos, na verdade. Quem aqui conhece uma pessoa que toma um remédio para melhorar o seu psíquico? Ou que fale abertamente que toma. Isso é uma realidade em nosso país. Aí você deve pensar que realmente não tenham estas pessoas. Mas segundo a Organização Mundial de saúde (OMS), 5,8% da população brasileira tem depressão e 9,7% tem ansiedade. E a melhor forma de tratamento é psicoterapia e terapia medicamentosa para estes dois transtornos, entre outros. Ou seja, torço muito que todas estas pessoas estejam tomando seus medicamentos. Nesta mesma pesquisa, a OMS, apresentou os dados de 2016, no qual 61 859 brasileiros tomavam antidepressivo. É muita gente! E ainda não falamos sobre! É um tabu enorme cuidar da nossa saúde mental. Mas a melhora de vida das pessoas após tomar um antidepressivo ou ansiolítico é gigante!

Imagine você sentado numa tarracha. É mais fácil, tomar uma medicação para dor e continuar sentado na tarracha ou tomar uma medicação que fará você ter ânimo em levantar e tomar uma atitude em relação a tarracha, ou seja, a terapia combinada com a medicação? Acho que a segunda opção, né?

O mundo está sofrendo, todos sabem disto. Ansiedade, depressão, stress, baixa autoestima. Tantos sintomas que escutamos e temos como melhora-los. Desta forma, peço para você rever e olhar para estas medicações com mais amor, sabendo que elas melhoram. Se todos olharem assim, muitos irão tomar e melhorarão suas vidas e até você, se algum dia precisar, também pode.

E, vamos para alguns mitos de antidepressivos e ansiolíticos:

– “eles mudam a pessoa”. Nenhuma medicação tem este poder. Ela só irá diminuir alguns sintomas, como tristeza.

– “a pessoa não é ela mesma”. Nunca, ela continua igualzinha, só sem os sintomas da depressão ou da ansiedade

– “depois que tomar, vou sempre ficará bem”. Infelizmente, não. Após tomar vai ser mais fácil aprender a sentir todas as emoções, até a tristeza e ansiedade.

– “é caro”. Tem alguns caros, sim. Mas não todos. E, quanto você gasta com hamburguer por mês?

É isso, minha gente! Eu tomo antidepressivo desde 2018 e nunca mais vou largar meu comprimido diários. Tenho orgulho de contar minha história. Pois ele me faz muito bem. E você, quando irá perder este medo?

OBS: só tome antidepressivo e ansiolítico com a ajuda de um médico. Não se automedique! Doses e qual medicação é a melhor para você, será sempre responsabilidade do médico, não sua. Ele estudou e sabe o melhor. A nossa parte é só divulgar os benefícios destas medicações.

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