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Marcele Bressane: Mês da Visibilidade Trans

Marcele Bressane

25 de janeiro de 2022

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Foto: reprodução

Dia 29 de janeiro é o dia da visibilidade trans. E se você não conhecia este termo ou alguém que é trans, com certeza, agora conhece. Pois nesta edição do BBB, tem a Linn da Quebrada, uma mulher trans, que em pouco tempo enclausurada, já rendeu vários bate bocas. A mesma tem tatuado na testa o pronome “ela”, pois é como ela deve ser chamada, já que é uma mulher. E mesmo, com o pronome na testa, vários brothers já a chamaram de “ele” ou com termos masculinos. Desta forma, esta questão já veio nas redes sociais e a discussão ganhou peso. E, claro, não podemos deixar de falar disto por aqui. 

Vamos iniciar com a terminologia. Pessoa transexual é aquela que o gênero não corresponde com o sexo, ou seja, a pessoa nasce com determinado sexo, ou macho ou fêmea, dependendo dos cromossomos e dos órgãos genitais, contudo, quando cresce não se percebe como aquele sexo. Ou seja, de novo, um indivíduo que nasce com um órgão genital masculino, mas que quando é criança se identifica como mulher, ou vice e versa. Nasceu com órgão genital feminino, e considera-se homem. Isso é ser trans. E não tem cura. Não tem escolha. Só há amor e respeito pelo o que o outro é. 

Sei que num mundo cis (ao contrário de trans: pessoas que nasceram com um determinado sexo e se consideram este sexo mesmo) é difícil compreender tudo isso. Parece fora do nosso entendimento. E compreendo, pois tudo que não vivenciamos na pele, é difícil de levarmos para a nossa própria pele. Mas existe a empatia, a gente querer o bem do outro, e tentar compreender as lutas, mesmo não as sentindo. E isso que peço a todos cis que estão lendo. 

Precisamos compreender e tentar ao máximo fazer com que estas pessoas se sintam bem em seus corpos e jeitos. E um dos primeiros passos é chama-las pelo nome em que se sentem bem, independente do sexo em que nasceu ou do órgão genital. Se a pessoa que está na sua frente está falando que é uma mulher, e quer ser chamada de ‘ela’. Qual é o problema de chamarmos? Sabendo que isso confirma tantas certezas que ela já tem na vida. Precisamos ter empatia pela luta dos outros, pois senão, nunca terão pelas nossas. E se você tiver dúvida de como chamar, pergunte como chamar, por qual pronome. 

E isso é o mínimo. Também, podemos lutar de frente com os transgêneros, como mais disponibilidades de cirurgias de troca de sexo pelo sistema único de saúde, banheiros respeitando o gênero da pessoa, maior visibilidade, mercado de trabalho para todos. Enfim, milhares de lutas que precisam ser realizadas por todos. 

Conheçam pessoas trans, leiam pessoas trans, escutem pessoas trans, assistam pessoas trans e se apaixone por pessoas trans e por suas lutas. Eu acredito num mundo melhor e não tem como não as colocarmos neste mundo, pois sem elas, o mundo nunca será tão bom assim. 

Viva a visibilidade trans!

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Dia 29 de janeiro é o dia da visibilidade trans. E se você não conhecia este termo ou alguém que é trans, com certeza, agora conhece. Pois nesta edição do BBB, tem a Linn da Quebrada, uma mulher trans, que em pouco tempo enclausurada, já rendeu vários bate bocas. A mesma tem tatuado na testa o pronome “ela”, pois é como ela deve ser chamada, já que é uma mulher. E mesmo, com o pronome na testa, vários brothers já a chamaram de “ele” ou com termos masculinos. Desta forma, esta questão já veio nas redes sociais e a discussão ganhou peso. E, claro, não podemos deixar de falar disto por aqui. 

Vamos iniciar com a terminologia. Pessoa transexual é aquela que o gênero não corresponde com o sexo, ou seja, a pessoa nasce com determinado sexo, ou macho ou fêmea, dependendo dos cromossomos e dos órgãos genitais, contudo, quando cresce não se percebe como aquele sexo. Ou seja, de novo, um indivíduo que nasce com um órgão genital masculino, mas que quando é criança se identifica como mulher, ou vice e versa. Nasceu com órgão genital feminino, e considera-se homem. Isso é ser trans. E não tem cura. Não tem escolha. Só há amor e respeito pelo o que o outro é. 

Sei que num mundo cis (ao contrário de trans: pessoas que nasceram com um determinado sexo e se consideram este sexo mesmo) é difícil compreender tudo isso. Parece fora do nosso entendimento. E compreendo, pois tudo que não vivenciamos na pele, é difícil de levarmos para a nossa própria pele. Mas existe a empatia, a gente querer o bem do outro, e tentar compreender as lutas, mesmo não as sentindo. E isso que peço a todos cis que estão lendo. 

Precisamos compreender e tentar ao máximo fazer com que estas pessoas se sintam bem em seus corpos e jeitos. E um dos primeiros passos é chama-las pelo nome em que se sentem bem, independente do sexo em que nasceu ou do órgão genital. Se a pessoa que está na sua frente está falando que é uma mulher, e quer ser chamada de ‘ela’. Qual é o problema de chamarmos? Sabendo que isso confirma tantas certezas que ela já tem na vida. Precisamos ter empatia pela luta dos outros, pois senão, nunca terão pelas nossas. E se você tiver dúvida de como chamar, pergunte como chamar, por qual pronome. 

E isso é o mínimo. Também, podemos lutar de frente com os transgêneros, como mais disponibilidades de cirurgias de troca de sexo pelo sistema único de saúde, banheiros respeitando o gênero da pessoa, maior visibilidade, mercado de trabalho para todos. Enfim, milhares de lutas que precisam ser realizadas por todos. 

Conheçam pessoas trans, leiam pessoas trans, escutem pessoas trans, assistam pessoas trans e se apaixone por pessoas trans e por suas lutas. Eu acredito num mundo melhor e não tem como não as colocarmos neste mundo, pois sem elas, o mundo nunca será tão bom assim. 

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