Domingo, 28 de Abril de 2024
JORNALISMO COM
RESPONSABILIDADE
Layer 2
This is an empty menu. Please make sure your menu has items.

Marcele Bressane: Diagnóstico TEA – Comunicação

Marcele Bressane

20 de novembro de 2023

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Foto: Freepik

Você leu a primeira coluna, da semana passada? Senão, vai lá e lê, por favor. Conversamos sobre a importância de ter um diagnóstico correto e ético, com profissionais capacitados. E por que estou voltando nisso? Porque hoje iremos começar a conversar sobre os critérios diagnósticos de TEA e não podemos entrar na questão de autodiagnostico.

Falar que todos têm e que vou começar a chamar meu amigo de autista porque ele preenche uma lista de diagnóstico ditas aqui. Diagnóstico é algo sério, tem que ser feito por profissionais competentes.

O que você pode fazer ao final de ler e se lembrar de uma pessoa, é mandar essa coluna para ela, e ver se ela também acredita que possa estar no espectro para aí sim, ela procurar um profissional e fazer a avaliação. Isso é muito importante! Agora todos certo com isso, vamos começar a entender os critérios diagnósticos de TEA.

Quando falamos de diagnóstico de TEA ou de qualquer outro transtorno, pensamos em manuais diagnósticos, pois eles são usados como base para a compreensão do diagnóstico. Aqui, usaremos o DSM, Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, que é produzido pela APA, Associação Americana de Psiquiatria. Ele está na sua quinta edição. E é nela que iremos nos debruçar.

Para fechar o diagnóstico de TEA, segundo o DSM 5, é necessário que a pessoa feche alguns critérios diagnósticos. Estes são divididos em quatro e são chamados por letras, assim: critério A, B, C e D. O critério A é sobre a comunicação e socialização. Ou seja, a pessoa para fechar o diagnóstico necessita ter dificuldade na comunicação e consequentemente, na socialização. A comunicação pode ir de pessoas que não tem a verbalização, que não falam uma palavra ou que só emite alguns sons ou palavras ou pode ir de uma pessoa que fala todas as palavras, mas não consegue as usar de forma funcional numa conversa, não conseguindo começar um assunto, ou falar sobre assuntos que interessam os outros e não a si.

Desta forma, as dificuldades na comunicação são extensas. Dar um oi, muitas vezes é muito difícil para a pessoa com TEA, não necessariamente pela dificuldade motora, mas pelo fato da pessoa, às vezes, não compreender o sentido de cumprimentar os outros. Ou falar sobre assunto que não sejam do seu interesse.

Muitas vezes precisamos ajudar a pessoa a conversar sobre, por exemplo, séries que ela não assiste pelo simples fato da outra pessoa querer falar sobre isso. E há pessoas com TEA que não conseguem verbalizar, assim necessitando de ajuda com a comunicação alternativa aumentativa, que usa figuras de objetos para a pessoa ir apontando e mostrando o que quer ou deseja.

Por exemplo, se a pessoa não consegue dizer que quer ir ao banheiro, ela pode apontar para uma figura de um banheiro, assim, os outros ao seu redor poderão ajudá-la a ir ao banheiro.

E se a comunicação é difícil, claro que afeta a socialização, pois é na comunicação que fazemos as nossas relações. Mas esta conversa deixaremos para a próxima semana! Até lá.

Participe do nosso grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/IXhqnkE5fa30TJd1Yu8IW7

Nos acompanhe também nas redes sociais: Instagram | Twitter | Facebook

Notícias Relacionadas

Colunistas

Caio
Caio Maximiano
Esporte
Luiz Henrique
Luiz Henrique
Astrologia
Marcele Bressane
Marcela Bressane
Psicologia
Luciellen Lima
Luciellen Lima
Inclusão

Marcele Bressane: Diagnóstico TEA – Comunicação

Marcele Bressane

20 de novembro de 2023

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Foto: Freepik

Você leu a primeira coluna, da semana passada? Senão, vai lá e lê, por favor. Conversamos sobre a importância de ter um diagnóstico correto e ético, com profissionais capacitados. E por que estou voltando nisso? Porque hoje iremos começar a conversar sobre os critérios diagnósticos de TEA e não podemos entrar na questão de autodiagnostico.

Falar que todos têm e que vou começar a chamar meu amigo de autista porque ele preenche uma lista de diagnóstico ditas aqui. Diagnóstico é algo sério, tem que ser feito por profissionais competentes.

O que você pode fazer ao final de ler e se lembrar de uma pessoa, é mandar essa coluna para ela, e ver se ela também acredita que possa estar no espectro para aí sim, ela procurar um profissional e fazer a avaliação. Isso é muito importante! Agora todos certo com isso, vamos começar a entender os critérios diagnósticos de TEA.

Quando falamos de diagnóstico de TEA ou de qualquer outro transtorno, pensamos em manuais diagnósticos, pois eles são usados como base para a compreensão do diagnóstico. Aqui, usaremos o DSM, Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, que é produzido pela APA, Associação Americana de Psiquiatria. Ele está na sua quinta edição. E é nela que iremos nos debruçar.

Para fechar o diagnóstico de TEA, segundo o DSM 5, é necessário que a pessoa feche alguns critérios diagnósticos. Estes são divididos em quatro e são chamados por letras, assim: critério A, B, C e D. O critério A é sobre a comunicação e socialização. Ou seja, a pessoa para fechar o diagnóstico necessita ter dificuldade na comunicação e consequentemente, na socialização. A comunicação pode ir de pessoas que não tem a verbalização, que não falam uma palavra ou que só emite alguns sons ou palavras ou pode ir de uma pessoa que fala todas as palavras, mas não consegue as usar de forma funcional numa conversa, não conseguindo começar um assunto, ou falar sobre assuntos que interessam os outros e não a si.

Desta forma, as dificuldades na comunicação são extensas. Dar um oi, muitas vezes é muito difícil para a pessoa com TEA, não necessariamente pela dificuldade motora, mas pelo fato da pessoa, às vezes, não compreender o sentido de cumprimentar os outros. Ou falar sobre assunto que não sejam do seu interesse.

Muitas vezes precisamos ajudar a pessoa a conversar sobre, por exemplo, séries que ela não assiste pelo simples fato da outra pessoa querer falar sobre isso. E há pessoas com TEA que não conseguem verbalizar, assim necessitando de ajuda com a comunicação alternativa aumentativa, que usa figuras de objetos para a pessoa ir apontando e mostrando o que quer ou deseja.

Por exemplo, se a pessoa não consegue dizer que quer ir ao banheiro, ela pode apontar para uma figura de um banheiro, assim, os outros ao seu redor poderão ajudá-la a ir ao banheiro.

E se a comunicação é difícil, claro que afeta a socialização, pois é na comunicação que fazemos as nossas relações. Mas esta conversa deixaremos para a próxima semana! Até lá.

Participe do nosso grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/IXhqnkE5fa30TJd1Yu8IW7

Nos acompanhe também nas redes sociais: Instagram | Twitter | Facebook