O mês de fevereiro deve iniciar conturbado. Isso porque na segunda-feira, dia 1º, caminhoneiros autônomos de todo o país ameaçam entrar em greve, caso os pedidos da categoria não sejam atendidos pelo Governo Federal.
De acordo com o Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC), criado em setembro do ano passado – ainda sem CNPJ – diz contar com 40 mil afiliados, distribuídos em 22 estados, incluindo Santa Catarina, e que devem aderir ao movimento. O Conselho se intitula como organizador da greve. A Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB) também já confirmou que vai aderir à mobilização. Entretanto, confederações e sindicatos ligados à categoria são contrários a paralização.
As principais exigências dos caminhoneiros é que tenham uma aposentadoria especial, um piso mínimo estabelecido para frete, reajuste no preço do combustível regular e fiscalização mais atuante da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT).
Em nota, a Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), afirmou ser contrária ao movimento. “Defender um novo movimento de greve de caminhoneiros seria atuar contra o Brasil, sobretudo neste momento em que a nação tanto precisa de colaboração do setor produtivo”, diz um trecho do texto assinado pelo presidente da entidade Ari Rabaiolli. Assista a declaração do presidente em vídeo.