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Fraude na compra de respiradores é confirmada e governador critica trabalho da imprensa

infosul

10 de maio de 2020

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Foto: reprodução

Durante coletiva na manhã de sábado, 09, data em que foi deflagrada a operação O2 (oxigênio), foi confirmado que houve fraude na compra dos 200 respiradores sem licitação em Santa Catarina. Representantes do Ministério Público do Estado (MPSC), Tribunal de Contas (TCE) e Polícia Civil explicaram como funcionou a investigação.

Segundo o presidente do TCE, Adircélio Ferreira, “Está claro que houve um conluio para causar prejuízo ao erário público”, disse durante a coletiva.

O que se sabe – que foi divulgado – é que a operação cumpriu 35 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso. Além disso, também foram sequestrados R$ 11,3 milhões da conta bancária de um dos envolvidos, apreendidos R$ 300 mil em espécie. Equipamentos de Proteção Individual e documentos também foram recolhidos.

Imprensa

O chefe do Ministério Público de Santa Catarina, Fernando da Silva Comin, fez questão de encerrar a coletiva de imprensa, que falava sobre a operação citada acima, com um pronunciamento no qual elogiou e defendeu o trabalho da imprensa.

“Com base na transparência, publicidade e no direito da sociedade e da imprensa de ter acesso a essas informações, vamos requerer ao Tribunal de Justiça o levantamento do sigilo das investigações. Esse é um procedimento padrão das investigações dos Gaeco e do Ministério Público. Nós entendemos que dessa maneira a sociedade pode, sob seu escrutínio, em conjunto com a imprensa e com os demais órgãos envolvidos, promover o aperfeiçoamento do nosso Estado e das nossas instituições. Sobretudo nesse momento de crise e pandemia, no qual algumas pessoas estão se valendo de algumas fragilidades em processos de compra para alcançar objetivos escusos em prejuízo da sociedade e da saúde das pessoas. Agradeço uma vez mais o trabalho sério e comprometido da imprensa livre do nosso Estado”, disse.

As palavras do representante do MPSC vão em oposição às palavras do governador Carlos Moisés. Sem citar nomes, o governador criticou a cobertura da imprensa no caso dos respiradores comprados pelo Executivo sem licitação e com pagamento adiantado de R$ 33 milhões que ainda não chegaram a Santa Catarina.

“O governo foi execrado por pagar adiantado, eles (os jornalistas) fizeram tudo errado. Eu vi jornalistas aqui de Santa Catarina induzindo nas suas entrevistas, como se fosse uma autoridade policial ou um promotor, que estes sim têm que fazer suas oitivas, tem que indagar. Ele (jornalista) fez a persecução criminal, a persecução criminal, na frente das câmeras. Acho que nós precisamos renovar esse conceito”, disse Moisés.

Pesquisa: ND+

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Durante coletiva na manhã de sábado, 09, data em que foi deflagrada a operação O2 (oxigênio), foi confirmado que houve fraude na compra dos 200 respiradores sem licitação em Santa Catarina. Representantes do Ministério Público do Estado (MPSC), Tribunal de Contas (TCE) e Polícia Civil explicaram como funcionou a investigação.

Segundo o presidente do TCE, Adircélio Ferreira, “Está claro que houve um conluio para causar prejuízo ao erário público”, disse durante a coletiva.

O que se sabe – que foi divulgado – é que a operação cumpriu 35 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso. Além disso, também foram sequestrados R$ 11,3 milhões da conta bancária de um dos envolvidos, apreendidos R$ 300 mil em espécie. Equipamentos de Proteção Individual e documentos também foram recolhidos.

Imprensa

O chefe do Ministério Público de Santa Catarina, Fernando da Silva Comin, fez questão de encerrar a coletiva de imprensa, que falava sobre a operação citada acima, com um pronunciamento no qual elogiou e defendeu o trabalho da imprensa.

“Com base na transparência, publicidade e no direito da sociedade e da imprensa de ter acesso a essas informações, vamos requerer ao Tribunal de Justiça o levantamento do sigilo das investigações. Esse é um procedimento padrão das investigações dos Gaeco e do Ministério Público. Nós entendemos que dessa maneira a sociedade pode, sob seu escrutínio, em conjunto com a imprensa e com os demais órgãos envolvidos, promover o aperfeiçoamento do nosso Estado e das nossas instituições. Sobretudo nesse momento de crise e pandemia, no qual algumas pessoas estão se valendo de algumas fragilidades em processos de compra para alcançar objetivos escusos em prejuízo da sociedade e da saúde das pessoas. Agradeço uma vez mais o trabalho sério e comprometido da imprensa livre do nosso Estado”, disse.

As palavras do representante do MPSC vão em oposição às palavras do governador Carlos Moisés. Sem citar nomes, o governador criticou a cobertura da imprensa no caso dos respiradores comprados pelo Executivo sem licitação e com pagamento adiantado de R$ 33 milhões que ainda não chegaram a Santa Catarina.

“O governo foi execrado por pagar adiantado, eles (os jornalistas) fizeram tudo errado. Eu vi jornalistas aqui de Santa Catarina induzindo nas suas entrevistas, como se fosse uma autoridade policial ou um promotor, que estes sim têm que fazer suas oitivas, tem que indagar. Ele (jornalista) fez a persecução criminal, a persecução criminal, na frente das câmeras. Acho que nós precisamos renovar esse conceito”, disse Moisés.

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