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Entrevista: Joares Ponticelli garante concurso público para professores

infosul

16 de outubro de 2019

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Ex-deputado estadual e atual prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP) é o entrevistado de estreia do Infosul. Nascido em Pouso Redondo, Ponticelli se mudou para Tubarão em 1983. É formado em Ciências e Matemática pela Unisul e, por anos, atuou como professor.

Ponticelli falou abertamente de assuntos como concurso público para professores municipais, erros de gestão, conquistas para a cidade, pedágios e Unisul.

Confira a entrevista:

 

Uma obra muito aguardada pelos Tubaronenses é a Rodovia Ivane Fretta Moreira. O senhor consegue assegurar quando ela será inaugurada?

Essa obra é de responsabilidade do Governo do Estado. Algumas previsões já foram vencidas e a obra não finalizada naquele tempo. Agora, o compromisso do Governo é que ela seja finalizada até o fim deste ano. Então, nossa expectativa é que até o final de novembro/início de dezembro a rodovia possa ser entregue definitivamente ao uso da nossa comunidade local.

 

Com iluminação?

Não. Eu não sei dos detalhes porque, como eu disse, essa obra é de responsabilidade do Governo do Estado, mas eu tenho conhecimento que a licitação foi feita, porém, me parece que teria havido um problema de questionamento judicial. Mas segundo o secretário de infraestrutura (Carlos Hassler), numa entrevista concebida recentemente, ela [a rodovia] seria entregue sem iluminação. Eu, particularmente, acho uma temeridade, porque aquela região é desabitada e, a noite, vai estabelecer uma série de riscos para os usuários. Então, eu espero que o Estado possa responder rapidamente quando vai iniciar e qual a previsão da execução da parte de iluminação da rodovia.

 

Recentemente você recebeu um convite para ir para o PSL. Você estava avaliando a oportunidade. O senhor está descontente no PP? O que aconteceu de fato?

De fato eu recebi o convite de algumas lideranças do PSL, mas nunca tratei com o governador (Carlos Moisés) sobre esse tema. Como também nunca cogitei a possibilidade real de trocar de partido. Eu tenho uma história dentro do meu partido (PP) e, a simples veiculação dessas notícias me fez receber manifestações de lideranças de todo o estado. Estou muito bem onde estou. Meu partido tem presente, passado e futuro. Se em nível nacional o PP têm problemas – e os têm – mas aqui em Santa Catarina é um partido que tem uma bela história, uma bela trajetória e, eu, pretendo continuar. Estou muito bem, muito à vontade.

 

O senhor acha que a oposição está atrapalhando a sua gestão?

De forma alguma. Acho que a oposição faz o seu papel e eu respeito muito. Eu mesmo tive muito tempo na oposição e acho que é muito bom que fiscalize, que cobre… Isso faz parte do processo democrático e, a câmara [de vereadores] faz muito bem o seu papel. Eu só não gosto de inverdades e distorções. Isso realmente me chateia. Algum se excedem em algumas situações.

 

Em 2020 o senhor deve ser candidato à reeleição. Fazendo um balanço até aqui, considera ter feito um bom trabalho?

Errar a gente erra sempre – acredito que faz parte da atividade humana, mas eu tenho convicção que nós mais acertamos do que erramos. A cidade está vivendo um momento novo, de transformação. Era uma cidade que durante 150 anos nunca se preocupou em coletar e tratar o esgoto e, nós, fizemos o enfrentamento disso à duras penas. Com um desgaste político brutal. Se ninguém fez antes foi porque não teve coragem de fazer. Fizemos também o enfrentamento de questões como o transporte coletivo que estava judicializado há 27 anos; como o estacionamento rotativo que não funcionava fazia mais de 10 anos; a saúde que era um caos, nós fizemos um centro de referência no bairro Oficinas que é padrão de instituição particular; vamos iniciar agora às obras da UPA para fazer um outro centro de referência na outra margem do rio; estamos fazendo a recuperação dos postos de saúde, das escolas; enfrentamos uma fila de mais de 700 crianças fora da escola que estamos prestes a zerar; climatizamos todas as salas de aula da rede municipal; investimos nos professores; quase 2 mil alunos estão em atividades extracurriculares no contra turno; no esporte, fizemos uma ampliação do bolsa-atleta, criamos o bolsa-paratleta; estamos concluindo a padronização dos acessos da cidade; também estamos construindo a passarela em frente a Unisul que vai contemplar cadeirantes e ciclistas, e o que é melhor, iniciando agora o investimento do FONPLATA, que vai nos permitir com mais R$: 110 milhões acelerar muito mais o desenvolvimento da cidade, construindo duas novas pontes sobre o Rio Tubarão, vamos revitalizar toda a estrada geral da Madre, vamos levar asfalto até a igreja do bairro Caruru. Enfim, a cidade passa por um processo de transformação e, agora, é claro, não conseguimos realizar tudo. O tempo é curto. Mas estamos fazendo tudo isso com muita responsabilidade.

 

O anúncio da instalação de pedágios não está agradando. O que o senhor, enquanto prefeito de Tubarão e presidente da FECAM, pretende fazer?

Se a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Governo Federal não nos ouvirem, nós vamos voltar aos tempos de paralisar a rodovia. Nós não vamos aceitar esse assalto. Pedágio sim, eu sou a favor do pedágio e não sou demagógico, mas nos moldes do pedágio do trecho norte: com um preço justo e menos praças. Não é possível que de Florianópolis até o Paraná fiquem apenas 3 praças com valor inferior a 3 reais e, de Floripa até a divisa com o Rio Grande do Sul 5 praças a quase 5 reais cada uma. Isso é um absurdo. Repito, nós não vamos aceitar. Eu participei das 3 audiências públicas, nós apontamos uma série de sugestões e de questionamentos, mas a ANTT e o Governo Federal não nos deram resposta. Portanto, não venham nos empurrar pedágios com esse valor porque nós não vamos aceitar.

 

Faz 11 anos que o município de Tubarão não faz concurso público para contratação de professores. Até o final do seu mandato, podemos esperar um concurso público para os professores?

Sim, vamos. Não só para o magistério, mas para outras áreas da prefeitura também. Nós criamos uma comissão que está fazendo o levantamento de vagas, atualizando a legislação e, eu espero ainda neste final de ano realizar esse concurso. Na pior das circunstâncias até o início do ano que vem.

 

Sobre as ruas. Depois das obras de dragagem serem concluídas, vamos ter uma camada asfáltica nova?

Isso infelizmente o contrato da concessão do esgoto não previu. O contrato é de 2008, um contrato de 11 anos já, que precisa ser revisado, inclusive. Nós estamos discutindo com a concessionária sobre isso. Mas o que nós estamos exigindo é a recuperação. Eles, no mínimo, devem entregar as ruas nas condições que estavam anteriormente a implantação da rede.

 

Unisul. Por que não investigar?

Isso é uma tarefa do poder judiciário. O prefeito é presidente do Conselho Curador, é um cargo criado e assumido pelo prefeito da cidade desde sempre. E como presidente, junto com os demais membros, a gente tem se reunido com frequência com a reitoria e com a direção da fundação exatamente para ajudar na construção de uma solução para a universidade. O fato é que o problema é real, ele existe e não é de hoje. É um problema que vem se arrastando ao longo de anos. Existe sim a busca de um parceiro, de um investidor para ajudar pagar as contas e fazer novos investimentos e, eu acredito muito que essa negociação esteja muito próxima de acontecer.

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Ponticelli falou abertamente de assuntos como concurso público para professores municipais, erros de gestão, conquistas para a cidade, pedágios e Unisul.

Confira a entrevista:

 

Uma obra muito aguardada pelos Tubaronenses é a Rodovia Ivane Fretta Moreira. O senhor consegue assegurar quando ela será inaugurada?

Essa obra é de responsabilidade do Governo do Estado. Algumas previsões já foram vencidas e a obra não finalizada naquele tempo. Agora, o compromisso do Governo é que ela seja finalizada até o fim deste ano. Então, nossa expectativa é que até o final de novembro/início de dezembro a rodovia possa ser entregue definitivamente ao uso da nossa comunidade local.

 

Com iluminação?

Não. Eu não sei dos detalhes porque, como eu disse, essa obra é de responsabilidade do Governo do Estado, mas eu tenho conhecimento que a licitação foi feita, porém, me parece que teria havido um problema de questionamento judicial. Mas segundo o secretário de infraestrutura (Carlos Hassler), numa entrevista concebida recentemente, ela [a rodovia] seria entregue sem iluminação. Eu, particularmente, acho uma temeridade, porque aquela região é desabitada e, a noite, vai estabelecer uma série de riscos para os usuários. Então, eu espero que o Estado possa responder rapidamente quando vai iniciar e qual a previsão da execução da parte de iluminação da rodovia.

 

Recentemente você recebeu um convite para ir para o PSL. Você estava avaliando a oportunidade. O senhor está descontente no PP? O que aconteceu de fato?

De fato eu recebi o convite de algumas lideranças do PSL, mas nunca tratei com o governador (Carlos Moisés) sobre esse tema. Como também nunca cogitei a possibilidade real de trocar de partido. Eu tenho uma história dentro do meu partido (PP) e, a simples veiculação dessas notícias me fez receber manifestações de lideranças de todo o estado. Estou muito bem onde estou. Meu partido tem presente, passado e futuro. Se em nível nacional o PP têm problemas – e os têm – mas aqui em Santa Catarina é um partido que tem uma bela história, uma bela trajetória e, eu, pretendo continuar. Estou muito bem, muito à vontade.

 

O senhor acha que a oposição está atrapalhando a sua gestão?

De forma alguma. Acho que a oposição faz o seu papel e eu respeito muito. Eu mesmo tive muito tempo na oposição e acho que é muito bom que fiscalize, que cobre… Isso faz parte do processo democrático e, a câmara [de vereadores] faz muito bem o seu papel. Eu só não gosto de inverdades e distorções. Isso realmente me chateia. Algum se excedem em algumas situações.

 

Em 2020 o senhor deve ser candidato à reeleição. Fazendo um balanço até aqui, considera ter feito um bom trabalho?

Errar a gente erra sempre – acredito que faz parte da atividade humana, mas eu tenho convicção que nós mais acertamos do que erramos. A cidade está vivendo um momento novo, de transformação. Era uma cidade que durante 150 anos nunca se preocupou em coletar e tratar o esgoto e, nós, fizemos o enfrentamento disso à duras penas. Com um desgaste político brutal. Se ninguém fez antes foi porque não teve coragem de fazer. Fizemos também o enfrentamento de questões como o transporte coletivo que estava judicializado há 27 anos; como o estacionamento rotativo que não funcionava fazia mais de 10 anos; a saúde que era um caos, nós fizemos um centro de referência no bairro Oficinas que é padrão de instituição particular; vamos iniciar agora às obras da UPA para fazer um outro centro de referência na outra margem do rio; estamos fazendo a recuperação dos postos de saúde, das escolas; enfrentamos uma fila de mais de 700 crianças fora da escola que estamos prestes a zerar; climatizamos todas as salas de aula da rede municipal; investimos nos professores; quase 2 mil alunos estão em atividades extracurriculares no contra turno; no esporte, fizemos uma ampliação do bolsa-atleta, criamos o bolsa-paratleta; estamos concluindo a padronização dos acessos da cidade; também estamos construindo a passarela em frente a Unisul que vai contemplar cadeirantes e ciclistas, e o que é melhor, iniciando agora o investimento do FONPLATA, que vai nos permitir com mais R$: 110 milhões acelerar muito mais o desenvolvimento da cidade, construindo duas novas pontes sobre o Rio Tubarão, vamos revitalizar toda a estrada geral da Madre, vamos levar asfalto até a igreja do bairro Caruru. Enfim, a cidade passa por um processo de transformação e, agora, é claro, não conseguimos realizar tudo. O tempo é curto. Mas estamos fazendo tudo isso com muita responsabilidade.

 

O anúncio da instalação de pedágios não está agradando. O que o senhor, enquanto prefeito de Tubarão e presidente da FECAM, pretende fazer?

Se a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Governo Federal não nos ouvirem, nós vamos voltar aos tempos de paralisar a rodovia. Nós não vamos aceitar esse assalto. Pedágio sim, eu sou a favor do pedágio e não sou demagógico, mas nos moldes do pedágio do trecho norte: com um preço justo e menos praças. Não é possível que de Florianópolis até o Paraná fiquem apenas 3 praças com valor inferior a 3 reais e, de Floripa até a divisa com o Rio Grande do Sul 5 praças a quase 5 reais cada uma. Isso é um absurdo. Repito, nós não vamos aceitar. Eu participei das 3 audiências públicas, nós apontamos uma série de sugestões e de questionamentos, mas a ANTT e o Governo Federal não nos deram resposta. Portanto, não venham nos empurrar pedágios com esse valor porque nós não vamos aceitar.

 

Faz 11 anos que o município de Tubarão não faz concurso público para contratação de professores. Até o final do seu mandato, podemos esperar um concurso público para os professores?

Sim, vamos. Não só para o magistério, mas para outras áreas da prefeitura também. Nós criamos uma comissão que está fazendo o levantamento de vagas, atualizando a legislação e, eu espero ainda neste final de ano realizar esse concurso. Na pior das circunstâncias até o início do ano que vem.

 

Sobre as ruas. Depois das obras de dragagem serem concluídas, vamos ter uma camada asfáltica nova?

Isso infelizmente o contrato da concessão do esgoto não previu. O contrato é de 2008, um contrato de 11 anos já, que precisa ser revisado, inclusive. Nós estamos discutindo com a concessionária sobre isso. Mas o que nós estamos exigindo é a recuperação. Eles, no mínimo, devem entregar as ruas nas condições que estavam anteriormente a implantação da rede.

 

Unisul. Por que não investigar?

Isso é uma tarefa do poder judiciário. O prefeito é presidente do Conselho Curador, é um cargo criado e assumido pelo prefeito da cidade desde sempre. E como presidente, junto com os demais membros, a gente tem se reunido com frequência com a reitoria e com a direção da fundação exatamente para ajudar na construção de uma solução para a universidade. O fato é que o problema é real, ele existe e não é de hoje. É um problema que vem se arrastando ao longo de anos. Existe sim a busca de um parceiro, de um investidor para ajudar pagar as contas e fazer novos investimentos e, eu acredito muito que essa negociação esteja muito próxima de acontecer.

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