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Eleições 2020: “Abracei a vida pública e procuro crescer nessa missão que escolhi”, afirma Joares Ponticelli

infosul

7 de novembro de 2020

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Joares Ponticelli, atual prefeito de Tubarão e candidato à reeleição, é o terceiro entrevistado da série Eleições 2020 – Infosul. Entre os assuntos tratados, o gestor destacou os principais feitos de sua gestão (2017 – 2020), além de comentar promessas não cumpridas, alianças políticas e desafios. “[…] se formos eleitos, a equipe será montada da mesma forma que foi da primeira vez, com pessoas que possam contribuir com uma gestão eficiente, transparente e que gere resultados positivos para os tubaronenses”, disse.

COLIGAÇÃO: “O Trabalho tem que Continuar” (Progressistas, Cidadania, PSD, Republicanos, PL e DEM)
PRFEITO: Joares Ponticelli (Progressistas)
VICE-PREFEITO: Caio Tokarski (PSD)

 

O senhor nunca escondeu de ninguém a vontade de governar Santa Catarina. Caso seja reeleito prefeito de Tubarão, pretende renunciar para concorrer ao Governo do Estado em 2022? Seja claro ao justificar sua resposta.

Vontade de ser governador, de crescer politicamente, sim, eu tenho. Acho que todos aqueles que militam na vida pública, têm. Mas, só a vontade não basta, nesse caso. É preciso primeiro fazer bem feito aquilo a que nos propomos. Eu já fui vereador, deputado, presidente da Assembleia e, agora, prefeito, sempre procurando excelência nos meus mandatos. Abracei a vida pública e procuro crescer nessa missão que escolhi. Se um dia a oportunidade de candidatura ao governo surgir e eu estiver em condições de disputá-la, não tenha dúvidas que vou fazê-lo. Mas, não creio que seja em 2022 que essa oportunidade vá surgir. A campanha agora é para ser prefeito de Tubarão.

Durante sua campanha à prefeitura, em 2016, o senhor fez algumas promessas que não foram cumpridas. Duas delas são alvos frequentes de seus adversários: UPA 24 horas e a centralização da Administração Municipal para o bairro Oficinas. Por que essas propostas não se concretizaram?

Sim, foram mais de cem propostas positivas para a cidade de Tubarão naquela oportunidade. Mais de 95% cumpridas e até superadas. Essas duas citadas foram parcialmente cumpridas, visto a realidade encontrada. A UPA Manoel Bertoncini é uma estrutura que estava começada, e que não sabíamos dos sérios entraves burocráticos, inclusive de projeto. Conseguimos recursos, alteramos o projeto e resolvemos ampliar, levando para lá um Centro de Referência para atender toda a Margem Esquerda. O Pronto Atendimento em horário bastante estendido também vai funcionar no local, inclusive com atendimento pediátrico e vai estar disponível durante o dia e à noite, até o momento em que a emergência do HNSC fica com pouco movimento.

Quanto centralizar as atividades da administração em Oficinas, contávamos com a estrutura da Rede Ferroviária Federal, e, mais uma vez, encontramos um sério problema burocrático no repasse do local ao município. Não conseguimos reverter, mesmo com muitas idas à capital federal e acionando muitos representantes de nosso estado por lá. Não creio que isso um dia acontecerá, tamanhos são os entraves. Optamos pelo plano B, que demora mais, que foi levar para aquele bairro, primeiro, a Fundação Municipal de Saúde, com todas as suas áreas. A segunda etapa será a nova Central de Atendimento do Cidadão, que já está em fase de identificação de um local em Oficinas. Há estudos para outras estruturas também serem alocadas naquela região.

Muitos tubaronenses esperam pela liberação de novos sepultamentos no Cemitério Central. Em fevereiro o senhor chegou a afirmar que a Cidade Azul não tinha recursos suficientes para se fazer cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta. Meses depois, qual a situação deste imbróglio e qual o valor estimado para esse processo de readequação?

Quando assumimos, o Cemitério Central já estava fechado. Trata-se de um assunto delicado. Mexe com a nova legislação federal, que através de resolução, regula o funcionamento de cemitérios. Esse problema também se enquadra no rol do que estamos chamando de “lendas urbanas”, que são situações que foram “empurradas de barriga” por gestores no passado. Quando assumimos havia um TAC assinado no Ministério Público, com o compromisso de recuperar o solo do local. Está em curso um acompanhamento, através de estudos específicos dos níveis de contaminação. Na última avaliação, realizada há poucos meses, foi constatado que esses índices de contaminação continuam altos. Paralelo a isso, estamos empenhados, na Fundação Municipal de Meio Ambiente, em construir um termo de referência para a contratação de empresa especializada para a recuperação do local, pois só assim o cemitério pode voltar a receber sepultamentos. Já sabemos que é caro e demorado. Mas, estamos trabalhando nisso.

Fonplata. Tivemos êxito? “É irreversível o processo. É só vencermos essas etapas de burocracias e estamos já na reta final”, essas foram suas palavras em entrevista ao Infosul, no mês de fevereiro.

Sim, com o FONPLATA tudo está certo. Projetos aprovados, capacidade do município aprovada, valores, prazos e condições aprovados. Infelizmente, pela pandemia, os órgãos públicos brasileiros, como a STN e o próprio Senado Federal, é que diminuíram muito o ritmo de trabalho, impedindo que conseguíssemos vencer todos os trâmites internos, antes da assinatura com o banco. Mas, essa situação não está ocorrendo só no Brasil, segundo os dirigentes do próprio FONPLATA. Estamos dependendo da liberação de poucos documentos na STN e em compasso de espera para a assinatura do contrato, que contará com a presença do presidente do banco aqui na cidade, assim que houver segurança sanitária para tal.

No primeiro debate entre os candidatos a prefeito de Tubarão, promovido pelo Extra SC, foi evidente o embate entre o senhor e o candidato do MDB, Cristiano Ferreira. Para muitos, ele é visto como a “mudança necessária” para a cidade. Considera ele o seu principal oponente nessa disputa? Justifique sua resposta.

No meio de uma campanha eleitoral em que buscamos, eu e o Caio, a reeleição, não posso concordar que muitos vejam um concorrente como “mudança necessária”. Quando acreditamos no trabalho que realizamos e baseamos nossa campanha no mote “o trabalho tem que continuar”, estamos defendendo que não há a necessidade de mudança. Mas, somos bastante conscientes de que, quem decide é o eleitor, no dia 15 de novembro, por isso estamos dia a dia mostrando a esse eleitor, com respeito e carinho, nossas propostas para continuar o trabalho que estamos desenvolvendo. Quanto ao candidato do MDB, em todas as pesquisas eleitorais que temos conhecimento, ele aparece em segundo lugar, atrás da nossa candidatura. É, portanto, enquanto não for ultrapassado por nenhum outro, nosso principal oponente.

Alguns dos seus aliados em 2016 se afastaram da sua gestão com o tempo. Laércio Menegaz e Luciano Menezes, por exemplo, são alguns dos nomes que abandonaram o governo. Este último, com a ajuda do primeiro, quase se tornou seu adversário na atual disputa. Qual a sua relação atual com ambos? Em uma possível vitória, eles integrarão de alguma forma o governo?

Ambos são amigos. Eu e o Caio temos muitos amigos, graças a Deus. Alguns deles estiveram conosco em campanhas, alguns nem são ligados em política, outros nos apoiam de diversas formas. Alguns nós convidamos a estar conosco no governo, outros, conhecemos na própria prefeitura. Quando alguém nos apoia, trabalha na campanha, integra o governo, o faz por convicção própria. Quando deixa de nos apoiar, ou segue outros caminhos, seja profissional ou político, também o faz por vontade e convicção próprias. Nesses dois casos específicos, lamentamos à época, mas entendemos as motivações de cada um. Isso é muito normal nas hostes partidárias, políticas e da administração pública. Quanto ao nosso novo governo, se formos eleitos, a equipe será montada da mesma forma que foi da primeira vez, com pessoas que possam contribuir com uma gestão eficiente, transparente e que gere resultados positivos para os tubaronenses.

Segundo o Divulgacand, site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que faz a divulgação de candidaturas e contas dos candidatos, o senhor recebeu R$ 200 mil de uma única pessoa para investir na campanha. Embora não seja ilegal, o dado chama a atenção, tendo em vista que, além do valor alto, o montante representa 83,33% do total arrecadado. Os outros 16,67% são fruto do próprio Progressistas, partido no qual você concorre. Na sua opinião e experiência política, o que motiva uma pessoa fazer uma doação como essa?

Existe uma série de regras e normas legais que regulam a eleição. Estamos seguindo todas, rigorosamente. Existem três formas de apoio financeiro a campanhas eleitorais: recurso próprio do candidato, com limites e regras; fundo eleitoral, administrado pelos partidos e doações de pessoas físicas, que também obedece a uma série de regras e possuem limites estabelecidos. Em nossa campanha as três situações poderão ocorrer e nossa coordenação cuida desses trâmites. O site do TSE divulga esses valores à medida em que vão sendo registrados pelos partidos. Hoje (30/10) nossa contabilidade registra, além dos R$ 240 mil do primeiro extrato, mais R$ 400 mil advindos do Partido Progressista e R$ 87,5 mil do PSD. Quanto as motivações daqueles que contribuem com campanhas, são próprias de cada um. No nosso caso, pelo que posso compreender, tais doadores devem acreditar no nosso trabalho e entender que estamos fazendo alguma diferença na vida dos tubaronenses, para merecer tal apoio.

Faz 12 anos que a cidade de Tubarão não realiza um concurso público para a contratação de professores. O senhor garantiu que até o final deste mandato realizaria esse feito. Há tempo e estrutura sanitária para isso?

Mais uma “lenda urbana” e essa também nos empenhamos e fizemos a nossa parte. O assunto foi amplamente discutido em todos os setores do governo, até porque também encontramos um TAC assinado com o Ministério Público nessa questão. Cumprimos todas as etapas. Já assinamos até o contrato com a empresa que venceu o processo licitatório para realizar o concurso. Só não acredito que haja, ainda esse ano, segurança sanitária para realizar as provas. Se houver, é só fazer.

O contrato de concessão do esgoto com a Tubarão Saneamento, firmado em 2008, não previu uma nova camada asfáltica após a conclusão das obras de saneamento. Esse acordo, inclusive, seria revisto e discutido, conforme afirmação do senhor. Já houve essa conversa com a concessionária? Se sim, apresente detalhes do encontro. Caso contrário, qual a previsão para essa renegociação?

Sim. O contrato é antigo e já estava em vigor quando assumimos. Primeiro a gente se esforçou para dar início ao processo de tratamento de esgoto na cidade, quesito no qual o município passava vergonha. Graças ao bom relacionamento tanto com a AGR, quanto com a Tubarão Saneamento e a um planejamento eficiente, os trabalhos iniciaram e hoje 16% de nossas casas, já estão aptas ao tratamento de esgoto. Vamos avançar mais nesse planejamento e na execução. A cidade agradece.

Quanto a revisão do contrato, as partes envolvidas, AGR, prefeitura e Tubarão Saneamento estudam a questão e esperamos chegar a um bom termo. No entanto, essa alteração contratual precisa ser aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Use esse espaço de maneira livre. Fale de suas propostas, se defenda de possíveis agressões, convença os leitores que o senhor seja o candidato ideal para comandar a cidade de Tubarão pelos próximos quatro anos.

Quando você fala de possíveis agressões eu entendo que deva estar se referindo as que vimos nos debates entre candidatos a prefeito. Entendo também que deve estar se referindo ao único candidato concorrente que se utilizou desse expediente. Pois bem, no início até pensávamos na necessidade de defesa, achando que as agressões, insinuações, números inverídicos e mentiras de toda sorte, viriam junto com algum tipo de proposta, para confrontar com as nossas, ou com o trabalho que desenvolvemos. Mas, quando vimos que eram apenas agressões, soltas ao vento, desprovidas de qualquer proposta de governo ou campanha, preferimos focar nas nossas propostas, na nossa campanha.

Assim, agradecendo a oportunidade que o Portal Infosul nos proporciona, queremos renovar o pedido de voto aos tubaronenses. Somos sabedores que não conseguimos realizar tudo o que pretendíamos no nosso mandato que se encerra agora, no final do ano. Por isso mesmo, estamos em campanha novamente, apresentando o que de bom a cidade recebeu de nossa administração e mostrando novas linhas de atuação e novos progressos em todas as áreas de governo. Estamos fazendo isso de forma leve, positiva, alegre, ouvindo as pessoas, fazendo a política do bem, sempre tentando acertar e fazer o melhor para a nossa gente. Vamos sempre priorizar a Educação, a Saúde, a Segurança, a Geração de Empregos e Renda e a melhoria contínua da infraestrutura e mobilidade. Nosso plano de governo completo pode ser baixado em nosso site www.joaresponticelli11.com.br.

É assim que trabalhamos, é assim que queremos conquistar a oportunidade de estarmos, eu e o Caio, mais quatro anos, conduzindo os destinos da Cidade Azul, que tanto amamos. No dia da eleição, tenha a certeza que o trabalho tem que continuar, vote 11. Vote Joares Ponticelli e Caio Tokarski!

Observação: todas as respostas foram publicadas na íntegra, sem qualquer edição por parte do Portal Infosul.

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Joares Ponticelli, atual prefeito de Tubarão e candidato à reeleição, é o terceiro entrevistado da série Eleições 2020 – Infosul. Entre os assuntos tratados, o gestor destacou os principais feitos de sua gestão (2017 – 2020), além de comentar promessas não cumpridas, alianças políticas e desafios. “[…] se formos eleitos, a equipe será montada da mesma forma que foi da primeira vez, com pessoas que possam contribuir com uma gestão eficiente, transparente e que gere resultados positivos para os tubaronenses”, disse.

COLIGAÇÃO: “O Trabalho tem que Continuar” (Progressistas, Cidadania, PSD, Republicanos, PL e DEM)
PRFEITO: Joares Ponticelli (Progressistas)
VICE-PREFEITO: Caio Tokarski (PSD)

 

O senhor nunca escondeu de ninguém a vontade de governar Santa Catarina. Caso seja reeleito prefeito de Tubarão, pretende renunciar para concorrer ao Governo do Estado em 2022? Seja claro ao justificar sua resposta.

Vontade de ser governador, de crescer politicamente, sim, eu tenho. Acho que todos aqueles que militam na vida pública, têm. Mas, só a vontade não basta, nesse caso. É preciso primeiro fazer bem feito aquilo a que nos propomos. Eu já fui vereador, deputado, presidente da Assembleia e, agora, prefeito, sempre procurando excelência nos meus mandatos. Abracei a vida pública e procuro crescer nessa missão que escolhi. Se um dia a oportunidade de candidatura ao governo surgir e eu estiver em condições de disputá-la, não tenha dúvidas que vou fazê-lo. Mas, não creio que seja em 2022 que essa oportunidade vá surgir. A campanha agora é para ser prefeito de Tubarão.

Durante sua campanha à prefeitura, em 2016, o senhor fez algumas promessas que não foram cumpridas. Duas delas são alvos frequentes de seus adversários: UPA 24 horas e a centralização da Administração Municipal para o bairro Oficinas. Por que essas propostas não se concretizaram?

Sim, foram mais de cem propostas positivas para a cidade de Tubarão naquela oportunidade. Mais de 95% cumpridas e até superadas. Essas duas citadas foram parcialmente cumpridas, visto a realidade encontrada. A UPA Manoel Bertoncini é uma estrutura que estava começada, e que não sabíamos dos sérios entraves burocráticos, inclusive de projeto. Conseguimos recursos, alteramos o projeto e resolvemos ampliar, levando para lá um Centro de Referência para atender toda a Margem Esquerda. O Pronto Atendimento em horário bastante estendido também vai funcionar no local, inclusive com atendimento pediátrico e vai estar disponível durante o dia e à noite, até o momento em que a emergência do HNSC fica com pouco movimento.

Quanto centralizar as atividades da administração em Oficinas, contávamos com a estrutura da Rede Ferroviária Federal, e, mais uma vez, encontramos um sério problema burocrático no repasse do local ao município. Não conseguimos reverter, mesmo com muitas idas à capital federal e acionando muitos representantes de nosso estado por lá. Não creio que isso um dia acontecerá, tamanhos são os entraves. Optamos pelo plano B, que demora mais, que foi levar para aquele bairro, primeiro, a Fundação Municipal de Saúde, com todas as suas áreas. A segunda etapa será a nova Central de Atendimento do Cidadão, que já está em fase de identificação de um local em Oficinas. Há estudos para outras estruturas também serem alocadas naquela região.

Muitos tubaronenses esperam pela liberação de novos sepultamentos no Cemitério Central. Em fevereiro o senhor chegou a afirmar que a Cidade Azul não tinha recursos suficientes para se fazer cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta. Meses depois, qual a situação deste imbróglio e qual o valor estimado para esse processo de readequação?

Quando assumimos, o Cemitério Central já estava fechado. Trata-se de um assunto delicado. Mexe com a nova legislação federal, que através de resolução, regula o funcionamento de cemitérios. Esse problema também se enquadra no rol do que estamos chamando de “lendas urbanas”, que são situações que foram “empurradas de barriga” por gestores no passado. Quando assumimos havia um TAC assinado no Ministério Público, com o compromisso de recuperar o solo do local. Está em curso um acompanhamento, através de estudos específicos dos níveis de contaminação. Na última avaliação, realizada há poucos meses, foi constatado que esses índices de contaminação continuam altos. Paralelo a isso, estamos empenhados, na Fundação Municipal de Meio Ambiente, em construir um termo de referência para a contratação de empresa especializada para a recuperação do local, pois só assim o cemitério pode voltar a receber sepultamentos. Já sabemos que é caro e demorado. Mas, estamos trabalhando nisso.

Fonplata. Tivemos êxito? “É irreversível o processo. É só vencermos essas etapas de burocracias e estamos já na reta final”, essas foram suas palavras em entrevista ao Infosul, no mês de fevereiro.

Sim, com o FONPLATA tudo está certo. Projetos aprovados, capacidade do município aprovada, valores, prazos e condições aprovados. Infelizmente, pela pandemia, os órgãos públicos brasileiros, como a STN e o próprio Senado Federal, é que diminuíram muito o ritmo de trabalho, impedindo que conseguíssemos vencer todos os trâmites internos, antes da assinatura com o banco. Mas, essa situação não está ocorrendo só no Brasil, segundo os dirigentes do próprio FONPLATA. Estamos dependendo da liberação de poucos documentos na STN e em compasso de espera para a assinatura do contrato, que contará com a presença do presidente do banco aqui na cidade, assim que houver segurança sanitária para tal.

No primeiro debate entre os candidatos a prefeito de Tubarão, promovido pelo Extra SC, foi evidente o embate entre o senhor e o candidato do MDB, Cristiano Ferreira. Para muitos, ele é visto como a “mudança necessária” para a cidade. Considera ele o seu principal oponente nessa disputa? Justifique sua resposta.

No meio de uma campanha eleitoral em que buscamos, eu e o Caio, a reeleição, não posso concordar que muitos vejam um concorrente como “mudança necessária”. Quando acreditamos no trabalho que realizamos e baseamos nossa campanha no mote “o trabalho tem que continuar”, estamos defendendo que não há a necessidade de mudança. Mas, somos bastante conscientes de que, quem decide é o eleitor, no dia 15 de novembro, por isso estamos dia a dia mostrando a esse eleitor, com respeito e carinho, nossas propostas para continuar o trabalho que estamos desenvolvendo. Quanto ao candidato do MDB, em todas as pesquisas eleitorais que temos conhecimento, ele aparece em segundo lugar, atrás da nossa candidatura. É, portanto, enquanto não for ultrapassado por nenhum outro, nosso principal oponente.

Alguns dos seus aliados em 2016 se afastaram da sua gestão com o tempo. Laércio Menegaz e Luciano Menezes, por exemplo, são alguns dos nomes que abandonaram o governo. Este último, com a ajuda do primeiro, quase se tornou seu adversário na atual disputa. Qual a sua relação atual com ambos? Em uma possível vitória, eles integrarão de alguma forma o governo?

Ambos são amigos. Eu e o Caio temos muitos amigos, graças a Deus. Alguns deles estiveram conosco em campanhas, alguns nem são ligados em política, outros nos apoiam de diversas formas. Alguns nós convidamos a estar conosco no governo, outros, conhecemos na própria prefeitura. Quando alguém nos apoia, trabalha na campanha, integra o governo, o faz por convicção própria. Quando deixa de nos apoiar, ou segue outros caminhos, seja profissional ou político, também o faz por vontade e convicção próprias. Nesses dois casos específicos, lamentamos à época, mas entendemos as motivações de cada um. Isso é muito normal nas hostes partidárias, políticas e da administração pública. Quanto ao nosso novo governo, se formos eleitos, a equipe será montada da mesma forma que foi da primeira vez, com pessoas que possam contribuir com uma gestão eficiente, transparente e que gere resultados positivos para os tubaronenses.

Segundo o Divulgacand, site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que faz a divulgação de candidaturas e contas dos candidatos, o senhor recebeu R$ 200 mil de uma única pessoa para investir na campanha. Embora não seja ilegal, o dado chama a atenção, tendo em vista que, além do valor alto, o montante representa 83,33% do total arrecadado. Os outros 16,67% são fruto do próprio Progressistas, partido no qual você concorre. Na sua opinião e experiência política, o que motiva uma pessoa fazer uma doação como essa?

Existe uma série de regras e normas legais que regulam a eleição. Estamos seguindo todas, rigorosamente. Existem três formas de apoio financeiro a campanhas eleitorais: recurso próprio do candidato, com limites e regras; fundo eleitoral, administrado pelos partidos e doações de pessoas físicas, que também obedece a uma série de regras e possuem limites estabelecidos. Em nossa campanha as três situações poderão ocorrer e nossa coordenação cuida desses trâmites. O site do TSE divulga esses valores à medida em que vão sendo registrados pelos partidos. Hoje (30/10) nossa contabilidade registra, além dos R$ 240 mil do primeiro extrato, mais R$ 400 mil advindos do Partido Progressista e R$ 87,5 mil do PSD. Quanto as motivações daqueles que contribuem com campanhas, são próprias de cada um. No nosso caso, pelo que posso compreender, tais doadores devem acreditar no nosso trabalho e entender que estamos fazendo alguma diferença na vida dos tubaronenses, para merecer tal apoio.

Faz 12 anos que a cidade de Tubarão não realiza um concurso público para a contratação de professores. O senhor garantiu que até o final deste mandato realizaria esse feito. Há tempo e estrutura sanitária para isso?

Mais uma “lenda urbana” e essa também nos empenhamos e fizemos a nossa parte. O assunto foi amplamente discutido em todos os setores do governo, até porque também encontramos um TAC assinado com o Ministério Público nessa questão. Cumprimos todas as etapas. Já assinamos até o contrato com a empresa que venceu o processo licitatório para realizar o concurso. Só não acredito que haja, ainda esse ano, segurança sanitária para realizar as provas. Se houver, é só fazer.

O contrato de concessão do esgoto com a Tubarão Saneamento, firmado em 2008, não previu uma nova camada asfáltica após a conclusão das obras de saneamento. Esse acordo, inclusive, seria revisto e discutido, conforme afirmação do senhor. Já houve essa conversa com a concessionária? Se sim, apresente detalhes do encontro. Caso contrário, qual a previsão para essa renegociação?

Sim. O contrato é antigo e já estava em vigor quando assumimos. Primeiro a gente se esforçou para dar início ao processo de tratamento de esgoto na cidade, quesito no qual o município passava vergonha. Graças ao bom relacionamento tanto com a AGR, quanto com a Tubarão Saneamento e a um planejamento eficiente, os trabalhos iniciaram e hoje 16% de nossas casas, já estão aptas ao tratamento de esgoto. Vamos avançar mais nesse planejamento e na execução. A cidade agradece.

Quanto a revisão do contrato, as partes envolvidas, AGR, prefeitura e Tubarão Saneamento estudam a questão e esperamos chegar a um bom termo. No entanto, essa alteração contratual precisa ser aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

Use esse espaço de maneira livre. Fale de suas propostas, se defenda de possíveis agressões, convença os leitores que o senhor seja o candidato ideal para comandar a cidade de Tubarão pelos próximos quatro anos.

Quando você fala de possíveis agressões eu entendo que deva estar se referindo as que vimos nos debates entre candidatos a prefeito. Entendo também que deve estar se referindo ao único candidato concorrente que se utilizou desse expediente. Pois bem, no início até pensávamos na necessidade de defesa, achando que as agressões, insinuações, números inverídicos e mentiras de toda sorte, viriam junto com algum tipo de proposta, para confrontar com as nossas, ou com o trabalho que desenvolvemos. Mas, quando vimos que eram apenas agressões, soltas ao vento, desprovidas de qualquer proposta de governo ou campanha, preferimos focar nas nossas propostas, na nossa campanha.

Assim, agradecendo a oportunidade que o Portal Infosul nos proporciona, queremos renovar o pedido de voto aos tubaronenses. Somos sabedores que não conseguimos realizar tudo o que pretendíamos no nosso mandato que se encerra agora, no final do ano. Por isso mesmo, estamos em campanha novamente, apresentando o que de bom a cidade recebeu de nossa administração e mostrando novas linhas de atuação e novos progressos em todas as áreas de governo. Estamos fazendo isso de forma leve, positiva, alegre, ouvindo as pessoas, fazendo a política do bem, sempre tentando acertar e fazer o melhor para a nossa gente. Vamos sempre priorizar a Educação, a Saúde, a Segurança, a Geração de Empregos e Renda e a melhoria contínua da infraestrutura e mobilidade. Nosso plano de governo completo pode ser baixado em nosso site www.joaresponticelli11.com.br.

É assim que trabalhamos, é assim que queremos conquistar a oportunidade de estarmos, eu e o Caio, mais quatro anos, conduzindo os destinos da Cidade Azul, que tanto amamos. No dia da eleição, tenha a certeza que o trabalho tem que continuar, vote 11. Vote Joares Ponticelli e Caio Tokarski!

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