A eleição de um papa é realizada por um colégio de cardeais que se reúne no Vaticano a portas fechadas. Essa reunião para a escolha de um novo pontífice se chama conclave. Todos os cardeais do mundo com menos de 80 anos devem viajar a Roma após a morte do papa para participar da eleição do novo pontífice.
Em 1509 o papa Nícolas II instituiu um decreto tornando a participação na votação exclusiva aos cardeais, anteriormente processo de escolha não era tão restrito (e pacífico) era o clero e o povo quem apontava o representante máximo da Igreja Católica.
Todo o novo pontífice eleito escolhe um nome especial, para o exercício do seu pontificado, baseado em uma tradição iniciada ainda com o primeiro líder da Igreja Católica – São Pedro – que teve seu nome mudado por Jesus, deixando de ser Simão para se chama Pedro.
Quando o papa morre, o camerlengo cardeal que assume a Igreja interinamente cumpre um ritual. Ele toca três vezes a testa do papa com um martelinho e o chama pelo nome de batismo. Sem resposta, ele anuncia oficialmente o falecimento.
O chamado conclave “votação secreta”, começa 18 dias após a morte do papa, reunido na capela Sistina os cardeais com um livro contendo parte da vida e da obra de cada um dos presentes ao conclave, pois todos são candidatos a ser o novo papa.
São necessários dois terços, mais um voto, para que se tenha um novo papa. Por dia, são realizadas duas votações, quando nenhum cardeal atingiu os dois terços mais um, os votos são queimados com um produto químico que gera uma fumaça negra saindo da capela da Santa Sé. A votação que indicou um novo líder, os votos são queimados com um produto que torna a fumaça branca. Após a eleição, o camerlengo – que notifica os ofícios apropriados da Cúria Romana e o Decano do Colégio dos Cardeais – pergunta ao vitorioso se ele aceita e qual nome deseja usar. Depois, o camerlengo vai ao balcão de pregações na Basílica de São Pedro e diz a famosa frase: “Habemus Papam”, ou seja, “Temos um Papa”.
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