Por conta das normas restritivas impostas pelo Decreto Municipal nº 5.142, de 16 de julho, em sua última alteração do Art. 2º que trata, entre outros pontos, da venda delivery e do e-commerce, a direção da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) está encaminhando documento ao prefeito Joares Ponticelli indicando alternativas de flexibilização no decreto.
As vendas on-line, modalidade que já era praticada pelas empresas e que agora com a pandemia da Covid-19 ganhou maior reforço, é hoje uma das mais importantes ferramentas de vendas do comércio, não tendo nenhum contato físico direto com o cliente. No que tange as diretrizes do decreto na restrição desta modalidade de vendas, a CDL, segundo o presidente Rafael Gomes Silvério, tem recebido questionamentos de associados em relação a esta situação. O decreto só permite entrega de produtos do comércio através dos Correios.
O documento da CDL ressalta que, “como é de conhecimento de todos, a modalidade e-commerce é a mais segura do mundo e orientada durante esse momento de pandemia como fator de entrega. Da mesma forma, os deliverys de produtos seguem a mesma linha de execução e tratativa.
Meditante o exposto, segundo Rafael Silvério, a CDL solicita a “revisão e alteração do Art. 2º do decreto municipal, sugerindo a retirada do item “vendas on-line (e-commerce), e incluindo um novo texto: “fica permitido as vendas on-line (e-commerce, redes sociais e telefone), sendo que o estabelecimento comercial deve permanecer de portas fechadas, sem atendimento presencial, tendo seu expediente interno limitado a duas pessoas”.
O presidente da CDL diz que é importante salientar que a entidade tem um canal aberto com a prefeitura para que se possa manter todos os cuidados com as regras de saúde da Covid e ao mesmo tempo analisar, conjuntamente, a melhor forma de funcionamento do comércio de Tubarão neste momento de portas fechadas.
“O delivery, as vendas on line (e-commerce) é uma alternativa para que o comércio de Tubarão possa vender e entregar seus produtos, seguindo todas as regras de segurança para a saúde”, conclui.