O futuro da Usina Termelétrica Jorge Lacerda, de Capivari de Baixo, foi debatido em audiência da Comissão de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia, da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) nesta segunda-feira, 26 de abril.
Segundo a secretária-executiva do Ministério de Minas e Energia, Marisete Dadald Pereira, os primeiros resultados das ações desempenhadas pelo grupo de trabalho formado para debater soluções para que a usina não deixe de operar, serão apresentados na primeira quinzena de julho. Um novo encontro foi agendado para o dia 24 de maio.
“O fato do trabalho não significa que poderemos solucionar todos os problemas da região carbonífera de Santa Catarina. O nosso compromisso é estudar todos os cenários e apontar as alternativas. Mesmo que for viável a manutenção da Jorge Lacerda, as questões ambientais precisam de mobilização ampla no governo e na sociedade”, enfatizou Marisete.
Eduardo Sattamini, presidente da Engie do Brasil, empresa proprietária do complexo capivariense, também participou do encontro virtual. Ele comentou o processo de desativação anunciado pela empresa.
“Entendo que quando anunciamos a intenção de encerrar as atividades até 2025, abriu-se oportunidade via Estado e União de discutir os elementos que impediam a venda de forma mais clara e transparente com uma solução que agradasse a todos. Na hora desta mobilização, passamos a ter a boa vontade do Estado e União em busca de solução para o problema. A FRAM é uma empresa de investimento que interessou em adquirir, mas os assuntos ambientais e PIS/COFINS precisam ser resolvidos”, esclareceu.