O CAMINHO DOS ASTROS
As minas de Salomão na Amazônia
Estamos super informados, porém muito fragilmente formados. Isto fica estampado em nossa incapacidade de resolver racionalmente as demandas sociais.
Equívocos colossais sobre o real significado das palavras e de seu verdadeiro sentido.
A palavra liberdade, por exemplo, como conceito jurídico, é representativa do direito de um coletivo, sobrepondo-se ao direito de um indivíduo apenas, “todos iguais perante a lei”.
Ao interpretar-se que tal conceito sobrepuja o de toda uma coletividade, nos remete a uma sociedade feudal ou imperial, onde escravos trabalham e vivem para o bem de seus monarcas. Plantam, colhem, extraem o ouro e fazem a manutenção e a riqueza de seus “benfeitores”.
Há outros equívocos, como a violência seletiva, que vamos naturalizando enquanto nos distraímos.
Para quem quer um pouco mais de consciência, existe um novo paradigma:
“DISTRAÇÃO = DESTRUIÇÃO”.
É a mais “ilógica” explicação para tamanha destituição de direitos e representatividade, que viemos sofrendo de forma tão acentuada nos últimos anos.
E nós, permanecemos dóceis como as cabras pastando enquanto a pilhagem ocorre impune. ada vez mais distraídos e zumbizados, acelerando para o precipício sem perceber o que está por vir…
Quando se está perdido no mato, se anda em círculos, quando sentimos medo também.
Por isso há tanta gente, nas mídias anti-sociais, gravando vídeos gritando e falando grosso, ao som de trilhas das décadas de 60/70. Porque? Tentam restaurar memórias do inconsciente coletivo de medo e pavor, do último país a abolir a escravatura.
Mas há em tudo isso um pequeno detalhe: Isso só funciona enquanto eu não sei…
Todo esse submundo vem à tona com Plutão e Netuno ativos, nessa passagem do Sol pelo signo de Peixes. A Lua Nova do último dia 20 foi o tiro de partida da corrida de obstáculos dos próximos 20 dias. As estruturas do mundo como conhecemos sendo estremecidas por terremotos e a estupidez humana retratada nas guerras.
“As pragas e as ervas daninhas
As armas e os homens de mal
Vão desaparecer nas cinzas de um carnaval”
(Clara Nunes)
