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Amurel completa seis meses da confirmação do 1º caso do novo coronavírus

infosul

15 de setembro de 2020

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Arte: Portal Infosul

Por Joelson Cardoso

A Amurel completa nesta terça-feira, 15, seis meses do primeiro registro de caso do novo coronavírus na região. Em 15 de março, o Hospital Santa Terezinha, de Braço do Norte, divulgou a confirmação de um paciente positivo para Covid-19 no município. Tratava-se de uma mulher de 48 anos com histórico de viagem ao exterior. 184 dias depois, os 18 municípios da região somam 14.936 casos confirmados da doença, segundo os boletins divulgados pelas secretarias de saúde na noite desta segunda-feira, 14. 94% estão curados. Hoje há 763 casos ativos. 168 pessoas morreram por causa do novo coronavírus no período.

O registro do primeiro caso não significa que o vírus na região se espalhou a partir deste em especifico. Na sequência, diferentes casos foram sendo confirmados em outras cidades sem relação com o primeiro. Ainda em março, a Amurel também já registrava casos de transmissão comunitária. No início de abril, a região de Laguna chegou a ser relacionada pelo Ministério da Saúde como a sexta em maior incidência de casos no país.

Assim que os primeiros casos suspeitos surgiram ou foram confirmados, os municípios criaram comitês para analisar as medidas de prevenção e enfrentamento a pandemia em cada um deles. Também a partir daquele momento, planos de contingência foram elaborados e os prefeitos publicaram os primeiros decretos com medidas de restrição adotadas para diminuir a disseminação do vírus. Nesses seis meses, foi uma média de 25 decretos municipais por cidade. Suspensão das aulas e eventos, fechamento dos comércios e a permissão para funcionar apenas as atividades essenciais estavam entre as principais determinações.

“O processo de decisão precisou ser rápido, com as informações que tínhamos no momento”, relembra Sérgio Arent, Secretário de Saúde de Braço do Norte. “Não existia uma receita pronta de combate ao coronavírus. Existiam elementos, algumas informações e orientações. Foi necessário muito esforço e resiliência para manter a sensibilização popular quanto ao isolamento social e demais medidas preventivas”, avalia.

A evolução da doença na região seguiu um comportamento que é comum em epidemias, segundo Daisson Trevisol, Diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde de Tubarão. Ele destaca que os municípios conseguiram retardar bastante o pico de casos. “Nós tivemos um pequeno pico no início pela transmissão comunitária aqui na Amurel. Isso nos preocupou bastante. Fizemos todas as ações. Acho que todos os municípios se prepararam muito bem com as suas estruturas. Sabíamos que viria uma onda como aconteceu no mês de agosto. Esperávamos ela para o mês de abril, depois maio, junho, julho e ela chegou somente em agosto. Tudo isso em virtude dos cuidados que foram feitos nesse período”, ressalta Daisson.

A região levou 129 dias para atingir cinco mil casos (em 22/07, 5.054) e apenas mais 19 dias para dobrar esse número (em 10/08, 10.130). O período mais crítico da pandemia foi vivido entre meados de julho e agosto. Naquelas semanas a maioria das cidades teve aumento significativo de pessoas contraindo o vírus. Em sete de agosto a Amurel registrou a maior quantidade de novos casos confirmados em um único dia: 451. Foi nesse momento também que se concentrou o maior número de mortes causadas pela doença. De 15 de julho para 15 de agosto houve um aumento de 300% nos óbitos, saltando de 31 para 124 pessoas que morreram em decorrência da Covid-19.

“Foi o pico que nós tivemos aqui. Muita gente adoecendo, internando. Estivemos na beira do abismo da questão do colapso do sistema de atendimento hospitalar. Isso foi um fator bastante preocupante pra nós”, recorda Daisson. “[Em julho] Chegamos a atender no nosso Centro de Triagem mais de 300 pessoas num período de 12 horas”, conta Sérgio Arent sobre Braço do Norte, segunda cidade com maior número de casos.


Hoje todos os municípios da Amurel possuem casos confirmados. O último a entrar para a lista foi Santa Rosa de Lima. Apenas em 1º de julho, três meses e meio depois que o vírus começou a circular na região, a cidade registrou o primeiro paciente positivado para a doença. Para Siuzete Vandresen Baumann, secretária de Saúde de Santa Rosa de Lima, o contagio tardio se atribui a adoção de medidas de proteção pelo município e que foi acatada pela população. “O distanciamento social foi fundamental nos primeiros meses para evitar o primeiro contagio. Este contágio se deu com um paciente que trabalhava fora do município. Outro ponto fundamental foi e continua sendo, a forma de orientação e a comunicação com a população. Esta comunicação se deu e se dá através dos grupos de WhatsApp dos agentes comunitários de saúde. O fato de ser um município com poucos habitantes também influenciou para que a informação chegasse a toda a população”, avalia Siuzete. Agora Santa Rosa de Lima comemora outro feito: há uma semana os casos ativos foram zerados no município.

Maior cidade da região, Tubarão concentra 34% dos casos registrados na Amurel. 5.145 pessoas contraíram o vírus na Cidade Azul nesses seis meses. 95% já se curaram. “Tubarão é uma cidade polo, com a maior população e o que a gente percebe dessa doença é que quanto maior a aglomeração, o movimento, a questão relacionada ao contato das pessoas, maior vai ser o contágio, obviamente. […] Quando você pensa num atendimento privado, muita gente vem para Tubarão. Então, isso acontece e acaba sendo um pouquinho mais desafiador para o município”, justifica Daisson.

Vidas perdidas

Nesses seis meses de pandemia na região 168 pessoas morreram em consequência do novo coronavírus. Mais do que números, são dezenas de histórias de vizinhos que, por mais que não sejam conhecidos da maioria, deixaram um vazio ao seu redor. Os idosos foram os mais atingidos na luta contra as complicações causadas pelo vírus.

O primeiro óbito por coronavírus na Amurel foi registrado em Pedras Grandes em 30 de março. Inês Mota Prá, de 90 anos, faleceu no mesmo dia em que deu entrada no hospital da cidade com insuficiência respiratória. De acordo com a família, ela tinha problema de pulmão e hipertensão. A confirmação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) dos exames que testaram que ela havia contraído a doença saiu apenas no dia 4 de abril, no boletim publicado pelo Governo Estadual.

Horas antes, foi divulgado o falecimento de Aislan Crozeta Corrêa, 32 anos, que vinha sendo considerada a primeira morte da Amurel. Morador de São Ludgero, ele estava internado na UTI do Hospital São Donato, em Içara. Mesmo sem comorbidades, ele não resistiu após quase quinze dias de luta contra a doença.

Na região, apenas Treze de Maio não teve registro de morte causada pelo coronavírus. O município soma 297 casos confirmados. “A maioria dos casos registrados são casos leves, as pessoas foram tratadas em suas residências. Já os demais casos foram tratados no hospital, que adotou um protocolo de tratamento que vem dando resultado. As internações em UTI foram poucas, mas todos se recuperaram bem”, relata Marcos Modolon, secretário de Saúde de Treze de Maio. Ele também destaca o trabalho das equipes de saúde do município e a colaboração da população que está atendendo as recomendações de prevenção.

Regionalização das ações

Nos primeiros meses, o Governo do Estado por meio da Secretaria Estadual da Saúde (SES) era quem determinava as restrições e definia as ações de enfrentamento. Já em abril, algumas flexibilizações foram permitidas. A partir da Portaria SES 464 de 3 de julho, passou-se a adotar a regionalização das ações de combate à Covid-19. Desde então, a SES divulga semanalmente um mapa de risco e, conforme a classificação, cada região deve tomar uma série de medidas. Os níveis são calculados a partir da combinação de fatores como isolamento social, investigação, testagem e isolamento de casos, reorganização de fluxos assistenciais e ampliação de leitos.

Em 9 de junho, as prefeituras da Amurel formaram o Comitê Extraordinário Regional de Acompanhamento à Covid-19, com representantes de todos os municípios para formularem atuações em conjunto. Nas dez semanas em que o modelo vigora, a Amurel foi classificada quatro vezes como risco potencial “gravíssimo” e seis vezes como “grave”. No último dia 8 a região foi considerada mais uma vez como “gravíssimo” após três semanas como “grave”. Nesta terça, 15, uma nova matriz deve ser divulgada.

Desaceleração de novos casos

Nas últimas semanas, a região tem registrado uma diminuição no número de novos casos. Nesta segunda-feira, 14, Laguna (com 212 casos ativos), Imbituba (184) e Tubarão (167) concentram a maior quantidade de pessoas em tratamento. Oito municípios não registram mortes há mais de um mês. A taxa de ocupação do HNSC está em 70% enquanto em Laguna é de 50%. As informações sobre o Hospital São Camilo ainda não estão disponíveis no sistema da SES.

Com a diminuição dos casos veio também uma maior flexibilização das atividades econômicas e recreativas. Ainda assim uma série de medidas preventivas precisa ser tomada. Eventos e aglomerações continuam proibidos. A preocupação agora é que a população não relaxe nos cuidados e nem crie a sensação de que a pandemia acabou. A intenção é evitar que o número de novos casos volte a subir.

“Temos que ficar bastante preocupados e continuar fazendo as medidas de isolamento, o uso de álcool em gel e de máscaras. Não podemos relaxar ainda nesse momento. Então ainda é um momento crítico, nós ainda estamos vivendo a pandemia. Então temos que cuidar com relação a isso”, orienta Daisson Trevisol.

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Arte: Portal Infosul

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A Amurel completa nesta terça-feira, 15, seis meses do primeiro registro de caso do novo coronavírus na região. Em 15 de março, o Hospital Santa Terezinha, de Braço do Norte, divulgou a confirmação de um paciente positivo para Covid-19 no município. Tratava-se de uma mulher de 48 anos com histórico de viagem ao exterior. 184 dias depois, os 18 municípios da região somam 14.936 casos confirmados da doença, segundo os boletins divulgados pelas secretarias de saúde na noite desta segunda-feira, 14. 94% estão curados. Hoje há 763 casos ativos. 168 pessoas morreram por causa do novo coronavírus no período.

O registro do primeiro caso não significa que o vírus na região se espalhou a partir deste em especifico. Na sequência, diferentes casos foram sendo confirmados em outras cidades sem relação com o primeiro. Ainda em março, a Amurel também já registrava casos de transmissão comunitária. No início de abril, a região de Laguna chegou a ser relacionada pelo Ministério da Saúde como a sexta em maior incidência de casos no país.

Assim que os primeiros casos suspeitos surgiram ou foram confirmados, os municípios criaram comitês para analisar as medidas de prevenção e enfrentamento a pandemia em cada um deles. Também a partir daquele momento, planos de contingência foram elaborados e os prefeitos publicaram os primeiros decretos com medidas de restrição adotadas para diminuir a disseminação do vírus. Nesses seis meses, foi uma média de 25 decretos municipais por cidade. Suspensão das aulas e eventos, fechamento dos comércios e a permissão para funcionar apenas as atividades essenciais estavam entre as principais determinações.

“O processo de decisão precisou ser rápido, com as informações que tínhamos no momento”, relembra Sérgio Arent, Secretário de Saúde de Braço do Norte. “Não existia uma receita pronta de combate ao coronavírus. Existiam elementos, algumas informações e orientações. Foi necessário muito esforço e resiliência para manter a sensibilização popular quanto ao isolamento social e demais medidas preventivas”, avalia.

A evolução da doença na região seguiu um comportamento que é comum em epidemias, segundo Daisson Trevisol, Diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde de Tubarão. Ele destaca que os municípios conseguiram retardar bastante o pico de casos. “Nós tivemos um pequeno pico no início pela transmissão comunitária aqui na Amurel. Isso nos preocupou bastante. Fizemos todas as ações. Acho que todos os municípios se prepararam muito bem com as suas estruturas. Sabíamos que viria uma onda como aconteceu no mês de agosto. Esperávamos ela para o mês de abril, depois maio, junho, julho e ela chegou somente em agosto. Tudo isso em virtude dos cuidados que foram feitos nesse período”, ressalta Daisson.

A região levou 129 dias para atingir cinco mil casos (em 22/07, 5.054) e apenas mais 19 dias para dobrar esse número (em 10/08, 10.130). O período mais crítico da pandemia foi vivido entre meados de julho e agosto. Naquelas semanas a maioria das cidades teve aumento significativo de pessoas contraindo o vírus. Em sete de agosto a Amurel registrou a maior quantidade de novos casos confirmados em um único dia: 451. Foi nesse momento também que se concentrou o maior número de mortes causadas pela doença. De 15 de julho para 15 de agosto houve um aumento de 300% nos óbitos, saltando de 31 para 124 pessoas que morreram em decorrência da Covid-19.

“Foi o pico que nós tivemos aqui. Muita gente adoecendo, internando. Estivemos na beira do abismo da questão do colapso do sistema de atendimento hospitalar. Isso foi um fator bastante preocupante pra nós”, recorda Daisson. “[Em julho] Chegamos a atender no nosso Centro de Triagem mais de 300 pessoas num período de 12 horas”, conta Sérgio Arent sobre Braço do Norte, segunda cidade com maior número de casos.


Hoje todos os municípios da Amurel possuem casos confirmados. O último a entrar para a lista foi Santa Rosa de Lima. Apenas em 1º de julho, três meses e meio depois que o vírus começou a circular na região, a cidade registrou o primeiro paciente positivado para a doença. Para Siuzete Vandresen Baumann, secretária de Saúde de Santa Rosa de Lima, o contagio tardio se atribui a adoção de medidas de proteção pelo município e que foi acatada pela população. “O distanciamento social foi fundamental nos primeiros meses para evitar o primeiro contagio. Este contágio se deu com um paciente que trabalhava fora do município. Outro ponto fundamental foi e continua sendo, a forma de orientação e a comunicação com a população. Esta comunicação se deu e se dá através dos grupos de WhatsApp dos agentes comunitários de saúde. O fato de ser um município com poucos habitantes também influenciou para que a informação chegasse a toda a população”, avalia Siuzete. Agora Santa Rosa de Lima comemora outro feito: há uma semana os casos ativos foram zerados no município.

Maior cidade da região, Tubarão concentra 34% dos casos registrados na Amurel. 5.145 pessoas contraíram o vírus na Cidade Azul nesses seis meses. 95% já se curaram. “Tubarão é uma cidade polo, com a maior população e o que a gente percebe dessa doença é que quanto maior a aglomeração, o movimento, a questão relacionada ao contato das pessoas, maior vai ser o contágio, obviamente. […] Quando você pensa num atendimento privado, muita gente vem para Tubarão. Então, isso acontece e acaba sendo um pouquinho mais desafiador para o município”, justifica Daisson.

Vidas perdidas

Nesses seis meses de pandemia na região 168 pessoas morreram em consequência do novo coronavírus. Mais do que números, são dezenas de histórias de vizinhos que, por mais que não sejam conhecidos da maioria, deixaram um vazio ao seu redor. Os idosos foram os mais atingidos na luta contra as complicações causadas pelo vírus.

O primeiro óbito por coronavírus na Amurel foi registrado em Pedras Grandes em 30 de março. Inês Mota Prá, de 90 anos, faleceu no mesmo dia em que deu entrada no hospital da cidade com insuficiência respiratória. De acordo com a família, ela tinha problema de pulmão e hipertensão. A confirmação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) dos exames que testaram que ela havia contraído a doença saiu apenas no dia 4 de abril, no boletim publicado pelo Governo Estadual.

Horas antes, foi divulgado o falecimento de Aislan Crozeta Corrêa, 32 anos, que vinha sendo considerada a primeira morte da Amurel. Morador de São Ludgero, ele estava internado na UTI do Hospital São Donato, em Içara. Mesmo sem comorbidades, ele não resistiu após quase quinze dias de luta contra a doença.

Na região, apenas Treze de Maio não teve registro de morte causada pelo coronavírus. O município soma 297 casos confirmados. “A maioria dos casos registrados são casos leves, as pessoas foram tratadas em suas residências. Já os demais casos foram tratados no hospital, que adotou um protocolo de tratamento que vem dando resultado. As internações em UTI foram poucas, mas todos se recuperaram bem”, relata Marcos Modolon, secretário de Saúde de Treze de Maio. Ele também destaca o trabalho das equipes de saúde do município e a colaboração da população que está atendendo as recomendações de prevenção.

Regionalização das ações

Nos primeiros meses, o Governo do Estado por meio da Secretaria Estadual da Saúde (SES) era quem determinava as restrições e definia as ações de enfrentamento. Já em abril, algumas flexibilizações foram permitidas. A partir da Portaria SES 464 de 3 de julho, passou-se a adotar a regionalização das ações de combate à Covid-19. Desde então, a SES divulga semanalmente um mapa de risco e, conforme a classificação, cada região deve tomar uma série de medidas. Os níveis são calculados a partir da combinação de fatores como isolamento social, investigação, testagem e isolamento de casos, reorganização de fluxos assistenciais e ampliação de leitos.

Em 9 de junho, as prefeituras da Amurel formaram o Comitê Extraordinário Regional de Acompanhamento à Covid-19, com representantes de todos os municípios para formularem atuações em conjunto. Nas dez semanas em que o modelo vigora, a Amurel foi classificada quatro vezes como risco potencial “gravíssimo” e seis vezes como “grave”. No último dia 8 a região foi considerada mais uma vez como “gravíssimo” após três semanas como “grave”. Nesta terça, 15, uma nova matriz deve ser divulgada.

Desaceleração de novos casos

Nas últimas semanas, a região tem registrado uma diminuição no número de novos casos. Nesta segunda-feira, 14, Laguna (com 212 casos ativos), Imbituba (184) e Tubarão (167) concentram a maior quantidade de pessoas em tratamento. Oito municípios não registram mortes há mais de um mês. A taxa de ocupação do HNSC está em 70% enquanto em Laguna é de 50%. As informações sobre o Hospital São Camilo ainda não estão disponíveis no sistema da SES.

Com a diminuição dos casos veio também uma maior flexibilização das atividades econômicas e recreativas. Ainda assim uma série de medidas preventivas precisa ser tomada. Eventos e aglomerações continuam proibidos. A preocupação agora é que a população não relaxe nos cuidados e nem crie a sensação de que a pandemia acabou. A intenção é evitar que o número de novos casos volte a subir.

“Temos que ficar bastante preocupados e continuar fazendo as medidas de isolamento, o uso de álcool em gel e de máscaras. Não podemos relaxar ainda nesse momento. Então ainda é um momento crítico, nós ainda estamos vivendo a pandemia. Então temos que cuidar com relação a isso”, orienta Daisson Trevisol.

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