A safra da tainha em 2025 reafirmou o protagonismo de Santa Catarina na pesca dessa espécie no Brasil, com mais de 2,5 mil toneladas capturadas pelas embarcações do estado.
O emalhe anilhado foi o método mais eficiente, totalizando 1.123 toneladas, seguido pelo arrasto de praia, que alcançou 1.041 toneladas.
A modalidade de arrasto de praia, praticada por 415 embarcações artesanais, deve encerrar a temporada antes do previsto por atingir 83% da cota permitida, que é de 90%.
Em ação judicial recente, o governo estadual conseguiu remanejar 150 toneladas da cota da pesca por cerco para o arrasto de praia, adiando o encerramento das atividades.
Considerada uma tradição cultural e econômica do litoral catarinense, a pesca da tainha movimenta comunidades locais e deve ter sua gestão revisada para 2026, com base nos dados e experiências desta temporada.