Uma comitiva da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) visitou na última sexta-feira, 25, o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL), em Capivari de Baixo.
A equipe foi composta pela diretora Agnes M. A. Costa, pelo superintendente de Regulação dos Serviços de Geração e do Mercado, Alessandro Cantarino, e pelo assessor da Diretoria, Bruno Goulart de Freitas Machado.
Eles foram recebidos pelos diretores da Diamante Energia, o CEO Pedro Litsek, o diretor administrativo-financeiro Luiz Ricardo de Oliveira Beatrice e o diretor técnico-operacional Jefferson Silva de Oliveira.
Os representantes da agência reguladora conheceram de perto as operações da maior usina termelétrica a carvão da América Latina. O presidente da Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS), Fernando Luiz Zancan, também participou do encontro.
A programação incluiu uma visita às áreas operacionais do CTJL, como salas de controle, além do Parque Diamante +Energia. Os integrantes da comitiva ainda acompanharam apresentações culturais de alunos das oficinas mantidas no local, que hoje atendem cerca de 600 participantes, e se aprofundou nas ações do Programa Diamante +Educação Ambiental.
Antes da passagem pelo CTJL, os representantes da Aneel estiveram na Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC), em Criciúma, para conhecer projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação conduzidos em parceria com a Diamante Energia.
Um dos projetos destacados foi o de produção de zeólitas — substâncias obtidas a partir das cinzas da queima do carvão mineral — que estão sendo testadas como fertilizantes em lavouras da região. A tecnologia, ainda em desenvolvimento, pode fortalecer a produção agrícola nacional e reduzir a dependência brasileira de fertilizantes importados.
Responsável pela regulação e fiscalização do setor elétrico no país, a Aneel atua em toda a cadeia de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, além de definir os valores cobrados na conta de luz dos consumidores.
O CTJL é considerado um pilar econômico para a região Sul, gerando aproximadamente 21 mil empregos diretos e indiretos e movimentando cerca de R$ 6 bilhões por ano na economia catarinense.