Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025
JORNALISMO COM
RESPONSABILIDADE
Layer 2
This is an empty menu. Please make sure your menu has items.

Acusados de tortura em comunidade terapêutica são alvos de ação do Ministério Público

Os réus, que estão presos e respondem a uma ação penal, eram responsáveis pelo estabelecimento em Laguna.
infosul

26 de junho de 2024

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Foto: divulgação | MPSC

Uma ação civil pública, com pedido de liminar ajuizada pela 3ª Promotoria de Justiça de Laguna, requer a condenação de três homens para que sejam proibidos de voltar a trabalhar em comunidades terapêuticas não regularizadas e paguem indenização por dano moral individual e coletivo.

Os réus, já presos respondendo a uma ação penal, eram os responsáveis por uma comunidade terapêutica interditada em março na Cidade Juliana e respondem pela prática dos crimes de sequestro, cárcere privado e tortura.

A fiscalização que interditou a comunidade foi realizada em 14 de março. Na data, foi verificado que o local funcionava de maneira irregular, mantendo em cárcere privado dependentes químicos, idosos e pessoas com transtornos mentais e psiquiátricos graves.

Após a ação, os 49 acolhidos foram ouvidos e relataram a situação.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a comunidade efetuava ainda acolhimentos involuntários, recebia público incompatível com sua finalidade e não disponibilizava acompanhamento adequado mesmo para aqueles que estavam lá de forma voluntária.

O Corpo de Bombeiros Militar pontuou também que a edificação não possuía projeto preventivo de incêndio e, por consequência, também não possuía atestado de habite-se, tampouco atestado de funcionamento.

Verificou ainda a existência de grave risco em razão da superlotação, uma vez que o alojamento principal comportava no máximo 35 pessoas. A Vigilância Sanitária também identificou irregularidades no armazenamento de alimentos, motivo pelo qual também foi realizada a interdição sanitária.

Participe do nosso grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/IXhqnkE5fa30TJd1Yu8IW7

Nos acompanhe também nas redes sociais: Instagram | Twitter | Facebook

Notícias Relacionadas

Colunistas

Caio
Caio Maximiano
Esporte
Luciellen Lima
Luciellen Lima
Inclusão
Marcele Bressane
Marcela Bressane
Psicologia
Luiz Henrique
Luiz Henrique
Astrologia

Acusados de tortura em comunidade terapêutica são alvos de ação do Ministério Público

Os réus, que estão presos e respondem a uma ação penal, eram responsáveis pelo estabelecimento em Laguna.
infosul

26 de junho de 2024

Share on facebook
Share on whatsapp
Share on twitter
Foto: divulgação | MPSC

Uma ação civil pública, com pedido de liminar ajuizada pela 3ª Promotoria de Justiça de Laguna, requer a condenação de três homens para que sejam proibidos de voltar a trabalhar em comunidades terapêuticas não regularizadas e paguem indenização por dano moral individual e coletivo.

Os réus, já presos respondendo a uma ação penal, eram os responsáveis por uma comunidade terapêutica interditada em março na Cidade Juliana e respondem pela prática dos crimes de sequestro, cárcere privado e tortura.

A fiscalização que interditou a comunidade foi realizada em 14 de março. Na data, foi verificado que o local funcionava de maneira irregular, mantendo em cárcere privado dependentes químicos, idosos e pessoas com transtornos mentais e psiquiátricos graves.

Após a ação, os 49 acolhidos foram ouvidos e relataram a situação.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a comunidade efetuava ainda acolhimentos involuntários, recebia público incompatível com sua finalidade e não disponibilizava acompanhamento adequado mesmo para aqueles que estavam lá de forma voluntária.

O Corpo de Bombeiros Militar pontuou também que a edificação não possuía projeto preventivo de incêndio e, por consequência, também não possuía atestado de habite-se, tampouco atestado de funcionamento.

Verificou ainda a existência de grave risco em razão da superlotação, uma vez que o alojamento principal comportava no máximo 35 pessoas. A Vigilância Sanitária também identificou irregularidades no armazenamento de alimentos, motivo pelo qual também foi realizada a interdição sanitária.

Participe do nosso grupo de WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/IXhqnkE5fa30TJd1Yu8IW7

Nos acompanhe também nas redes sociais: Instagram | Twitter | Facebook