O duelo entre Sergipe e Botafogo, válido pela primeira fase da Copa do Brasil, acabou em pancadaria na Arena Batistão, na noite desta quinta-feira, dia 2. A partida terminou empatada em 1 a 1. O time carioca buscou a classificação aos 54 minutos após ter saído atrás do placar. O zagueiro Adryelson marcou o gol decisivo.
Logo após o apito final, o presidente do Sergipe, Ernan Sena, revoltado com a eliminação sergipana, invadiu o campo e agrediu o árbitro da partida, o lagunense Bráulio da Silva Machado (CBF e LTF). O mandatário desferiu diversos socos contra o árbitro. As imagens foram registradas pela transmissão do Grupo Globo. Veja a seguir:
Cenas lamentáveis!
Logo no apito final de Sergipe x Botafogo, o campo foi tomado por cenas lamentáveis. O árbitro foi agredido por um membro do staff do Sergipe, e torcedores invadiram o campo e tentaram agredir o técnico Luís Castro #ge pic.twitter.com/B1n5k481hF
— ge (@geglobo) March 3, 2023
Ernan Sena, dirigentes, jogadores e a comissão técnica do Sergipe reclamaram do tempo de acréscimo dado pelo árbitro. Bráulio da Silva Machado indicou oito minutos, depois acrescentou mais um. Perto do minuto final, o Botafogo teve uma sequência de escanteios. Quando o cronômetro já ultrapassava os 54 minutos, o Glorioso teve nova cobrança, que terminou com o gol da classificação, marcado pelo zagueiro Adryelson.
Na confusão, o presidente do Sergipe saiu sangrando. Imagens mostraram Sena partindo também para cima do assistente, que acerta o seu rosto com a bandeira. Integrantes da equipe nordestina ainda tentaram acertar o técnico do Botafogo, Luís Castro, mas o português conseguiu escapar ileso.

O goleiro Dida, do Sergipe, também saiu na bronca com o árbitro e com a entidade máxima do futebol brasileiro. “CBF, você é uma vergonha. O que ele (árbitro) fez foi uma safadeza. Ele deu acréscimo a mais. No último lance, deu escanteio, mas bola era nossa. Se fosse o contrário, era cinco ou seis minutos no máximo”, esbravejou na entrevista pós-jogo.
Os acontecimentos serão relatados em súmula e o caso deve parar no STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva).